Daí eu fico olhando pela sacada da janela e vejo as ondas quebrarem e penso como é injusto você ter feito isso, você ter esquecido de mim tão fácil, você simplesmente ter partido. E como é injusto eu ainda te amar, depois de tanto, tanto, tanto tempo, parece que meu coração resolveu que só bateria por você, parece que tem alguma maldição em mim que diz que se eu parar de te amar, ele vai parar. E daí meu cérebro não para de te amar, nem meu sangue, nem nenhuma parte do meu corpo. Eu vejo as ondas do mar, indo e vindo, e vejo a areia da praia e penso que seria tão fácil fazer como eu já fiz em outras vidas, sabe, de ir até o mar e simplesmente sentir o vento no litoral, os cavalos marinhos e todas essas outras coisas. Mas aí que seria injusto mesmo, comigo e contigo, porque mesmo que tu já tenha me esquecido, eu sei que tem uma parte de ti, do teu subconsciente que não esqueceu. O cérebro tem dessas coisas. Me faz te amar pra sempre e me tortura com isso e faz com que você me ame para sempre, mesmo que tu nem lembre disso. Eu olho pro mar e pro céu e um pensamento vem na minha cabeça e isso me deixa tranquila, me deixa relaxada, e me faz sorrir. Eu te amei primeiro, eu vou te amar sempre e vai durar pra sempre aqui dentro da gente. Não foi você que esqueceu de nós. Foi o mundo.
2 comentários:
nem sei se era a intenção, mas... Calypso i.i
sério, ficou muito... ela.
enfim, te amo (L)
Agora eu estava pensando em como vai ser pra ti reviver o momento da aula de literatura sobre ultrarromantismo. Ainda mais com o Fábio, haha, vai ser lindo.
Como esse textinho, que também foi lindo. Tava com saudde do teu blog. Vou ler as outras coisas agora.
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