terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Não dá para olhar para o meu papel de parede sem sentir vontade de chorar

Dá-me vontade de abraçá-lo e de falar tudo bem, tudo vai ficar legal, você vai conseguir não ser o 14º (mesmo pensando: "mas você já o é!"), você vai derrotar o Conde e vai ficar tudo bem, vai ficar tudo legal, não precisa chorar, o Mana disse que te amava, ele te amava, como Allen Walker, não só como o irmão dele, eu te amo, você me salvou, você salvou tantos, tudo vai ficar bem.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Olá

senhor, como vai vossemecê? E a tua família? Oh, a minha vai muito bem, obrigada. Que incrível jogada da Fortuna, encontrarmo-nos novamente neste local, não achas? Então, soube que és um dândis da festa e não irei esconder-me e falar que este pequeno fato sobre sua tão estimada personalidade deixou-me ainda mais ansiosa por conhecer-te melhor. Hahaha, não seja tão atrevido, nobre senhor! Não estou aqui para ser cortejada, não sou uma linda Moreninha que tu irás amar desde sempre, desde tua infância, mesmo achando-me pouco graciosa atualmente... Ainda achas-me graciosa? Oh, não pude evitar ruborizar desta vez, que terrível. Mas diga-me, soubes que Aurélia Camargo e Fernando Seixas estiveram neste mesmo local, antes de ontem? De alguma forma boba isso deixa-me feliz, saber que tão belo casal veio festejar aqui, não?... (movimento com o leque) Então, senhor, poderia dizer-me que horas são?

(inspiração daqui)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

MEME de final de ano.

Roubado daqui.

O que te marcou em 2009? Cite:

1. Cinco Bandas/Cantores(as)
Panic at the Disco, Lostprophets, Legião Urbana, The Beatles, AC/DC.

2. Cinco Filmes
Quatro amigas e um jeans viajante, Quatro amigas e um jeans viajante 2, Martian's Child, Across The Universe, O nome da Rosa.

3. Cinco animes/mangás e/ou comics
NANA, D.Gray-man, Pandora Hearts, Naruto, Vampire Knight.

4. Cinco shippers
Nana/Hachi, Break/Raven, Sétimo/Miguel, Guilherme/Tiago, Gaara/Naruto.

5. Um jogo(video game, PC ou celular)
Canabalt.

6. Cinco pessoas
Vamp's, Cord, Téh, Átila, eu.

Para 2010:

7. Uma banda/cantor(a) que você gostaria de conhecer melhor
Relient K.

8. Um filme que você gostaria de assistir
Star Wars. (TODOS, de novo, porque da primeira vez, eu praticamente dormi...)

9. Um livro ou mangá que você gostaria de ler
O último olimpiano.

10. Cinco sonhos de consumo
Um livro que tem na biblioteca pública do Álvares de Azevedo, uma blusa da Medusa, mais livros, comprar a arma que vai matar a SMeyer, um CD do Radiohead.

11. Um sonho geral
Ir para a Irlanda! (e conhecer Artemis Fowl II...)

12. Uma meta
Conseguir escrever de novo. (q)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Conflito


"Eu preciso de você" ela murmurou, com a cabeça enfiada no peito dele. O agarrava com força, apertando suas costas. Deliciava-se sentindo as mãos dele ao redor de seu pescoço. Mas talvez aquelas sensações todas não fossem sentíveis naquele momento. Porque ele estava partindo, e ela não queria que ele partisse. O apertou com mais força, tentando transmitir aquela ideia. "Por favor, não vá."
Ele a empurrou de leve, olhando para o rosto dela. Ele estava sério, ela estava chorosa. Ele odiava vê-la assim, ele odiava saber que causava isso nela - ele odiava saber todos os sentimentos que causava nela, até mesmo o amor, porque não considerava saudável se amarem assim. "Eu tenho que ir, você sabe. Mas eu volto próximo mês."
Próximo mês, ela repetiu mentalmente. Passou a língua pelos lábios brancos. Fechou os olhos, sentindo vertigem, sentindo dor de cabeça. Sentindo o que não queria sentir, sentindo o que precisava sentir. Como era possível sentir tudo aquilo? Sentir tantos calafrios, só de vê-lo com aqueles olhos sérios sobre si. Aquele poder tamanho sobre ela... Não era possível. "Vá embora, então." ela disse, com a voz embargada, tentando parecer mais cruel do que realmente conseguia. "Eu não me importo, sabia? Pode ir embora e nunca mais voltar. Nem próximo mês, nem próximo do próximo, nem nunca. Vai."
E ele não disse nada. Porque sabia que ela mentia, porque sabia que, se não voltasse, era capaz de ela enlouquecer. Ele não conseguia suportar aquele amor que ela nutria por ele. Ela estava tão dependente, era enlouquecedor. Ele não conseguia aguentar a pressão de nunca poder machucá-la. Mas não era essa a pior parte - ele a amava. Com toda a imperfeição dela, ele a amava. Ele a amava tanto que acordava no meio da noite, com o coração quase perfurando o peito, pensando nela. Mas não conseguia depender dela. Não conseguia depender de ninguém. "Você não quer que eu vá."
"Eu quero!" ela choramingou, tal qual uma criança birrenta. "Eu quero que você me deixe para sempre. Eu quero que você se agarre com um milhão de mulheres, eu quero que você transe com todas e eu ainda quero que você pegue AIDS, seu doente. Eu quero que você seja muito feliz com uma loira peituda e bunduda, com lábios finos e sorriso aristocrático. Eu quero estar na Igreja no dia do seu casamento, eu quero responder que tenho algo que impeça o casamento e eu vou dizer... eu vou dizer que você é um bundão e que ninguém merecia casar com você. Eu quero que você sofra, sempre, sempre, sempre. Eu quero que você saiba que eu te amo e que eu te amarei para sempre e quero que você sempre sinta culpa por isso. Eu quero que você vá para a China, catar arroz. Eu quero que você demore bem muito a morrer, para ficar bem velho e enrugado, eu quero que você..." ela começou a respirar fundo, vendo aqueles olhos sérios sobre si. Olhos céticos, de quem não acreditava em uma palavra. O corpo dela tremeu e ele a segurou. Ela tentou segurar as lágrimas nos olhos. "Eu quero que você..."
"Você não quer nada." ele disse. "Ou melhor, você me quer. E eu quero você. E é isso, e nós vamos ficar juntos para sempre. Ou melhor, você vai ficar comigo para sempre, porque quando eu morrer, você vai morrer. Mas quando você morrer, eu ainda seguirei em frente. Entendeu?"
Os olhos dela se arregalaram mais e mais. As lágrimas agora pingavam, incontáveis. O corpo tremia e queria ir ao chão - só não ia porque ele a segurava. Mas aquelas palavras... parecia que ele tinha escrito-as no seu cerébro. Tinha certeza de que nunca ia esquecer daquilo. Sabia que podia morrer naquele momento. Sabia disso. E tinha que acabar com aquilo naquela hora. Tinha que sair dali e nunca mais vê-lo. Mas não conseguia. Precisava dele como precisava de ar. Ofegou. "C-como..."
"Como eu me atrevo?" o sorriso dele era pequeno. "Atrevendo-me. Você nunca se atreve a nada. Você só consegue me amar. E eu te amo, nunca pense o contrário. Mas você... você depende de mim, não é mesmo? Eu não queria isso, eu queria que fosse igual. Porporcional. Mas não é minha culpa você ser tão... idiota." ele riu ao ver a cara chocada dela. Afagou-lhe os cabelos e a puxou novamente, abraçando-a com força. Ela tremia e tremeu ainda mais quando ele chegou a boca para seu ouvido. "E sabe do que mais? Eu estou indo embora agora... mas só fisicamente. Porque eu estarei sempre, sempre, sempre na sua cabeça. Sempre, entendeu? Você nunca vai conseguir se livrar de mim, meu amor, mas eu posso me livrar de você sempre que eu quiser..." mordeu o lóbulo da orelha dela, carinhosamente. "Até mês que vem."
Ele a soltou, ela caiu e ele se foi.

(e eis mais um conflito entre Ariel e Caliban - se bem que o Ariel é um cara também, mas já que eu ia trabalhar com pronomes...)

Eu


prendi a respiração. Eu esmaguei o papel entre as mãos. Eu comecei a achar que deveria fazer alguma coisa que valesse a pena; começando por aquilo. Porque a minha vida era um fracasso a todo instante - e eu sabia que era minha culpa. Então tudo podia dar certo a partir daquele instante, não é? Não é? Meu estômago revirava demais e o papel estava ficando molhado com o suor das mãos. Corri. Parei. Andei. Parei. Pontinhos brilhantes apareciam por trás dos meus olhos. Calma, calma, calma. O coração batia tão rápido que eu escutava a circulação nos meus ouvidos. Eu quase podia vomitar de tamanha ansiedade. Quase tropecei nos meus próprios pés quando tentei correr de novo. Parei de novo e comecei a respirar fundo. Nada da minha vida valia a pena antes daquele momento. E só valeria a pena se eu conseguisse. Então eu tinha que conseguir, não é? Claro que sim. Lembre-se de Highway to Hell. Ninguém pode de parar agora, você já está going down mesmo.

"Ei!" chamei. Ele se virou e eu só consegui colocar o papel em sua mão, antes de desmaiar.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Eu sei

que eu tenho que escrever fics e livros, que eu tenho que passar textos para o computador, que eu tenho que ficar super preocupada e deprimida pela recuperação, que eu tenho que me preocupar com que roupa usar no aniversário da Midred, que eu tenho que parar de comer compulsivamente, que eu tenho que tentar ser mais sociável com desconhecidos, que eu tenho que ser mais cara de pau, que eu tenho que tentar tratar o Cord com mais bondade do que com crueldade fingida, que eu tenho ouvir mais desabafos de mais gente, que eu tenho que conseguir me abrir com mais gente, que eu tenho que me preocupar com a minha avó, que eu tenho que me preocupar com o vestibular, que eu tenho que me preocupar com um monte de coisas.

Mas querem saber?

(e eu sei que não querem, mas...)

I don't care.

[2]

A verdade é que os homens gostam de baixinhas, cabelo compridinho castanho-outono, pouca maquiagem, falsa magra - mas não muito gostosona, que isso é coisa de revista pornográfica -, rosto comum, aquela beleza que não impressiona, não se impõe, mas não é feiúra; vestimenta bem cuidada porém modesta e discreta; que sejam divertidas, descomplicadas; devem parecer espertas, cultas, bem informadas - mas sejam bem menos espertas do que pareçam; sem grandes extremos, sem problemáticas que não sejam aquelas classicamente consideradas femininas e charmosas.

Eu sei disso, eu aprendi.
Eu aprendi isso tendo passado minha vida inteira sendo exatamente o oposto.

(créditos)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ela se casou com vinte e dois anos. Seu marido tinha apenas vinte. Ela virou a mulher perfeita. Nascera no ano de 1929, aquele terrível ano da quebra da Bolsa de Valores. Mas nada disso a interessava. Não. Sua vida só começou a partir do momento em que se casou.

Ela era uma mulher bonita. Seu sorriso, seu nariz, sua cor. Até suas orelhas eram bonitas! E seu marido tinha aquele porte aristocrático - aquele garbo natural, o bigode fino entre o nariz e os lábios e o sorriso de canto. Eles eram um casal bonito.

Ele passava o dia fora, no trabalho. Ela passava o dia em casa - mas não trabalhava, eles tinham empregadas. Ela passava o dia lendo, lendo, lendo. Tinha milhares de livros em casa - a maioria, de uma velha editora já acabada, chamada "Biblioteca das Moças". Talvez você ria ao imaginar o tipo de livro que ela lia, mas eram romances - talvez - complexos. Eram romances elaborados. Eram simplesmente romances, e a maior ação deles seria, no máximo, o mocinho defendendo a honra da mocinha. Mas ela amava esses livros. Talvez - e só talvez - por se identificar com as mocinhas.

Ela não lia só isso, claro. Lia "Dom Quixote", "Dom Casmurro". Lia "Memórias de um sargeto de milícias", "Memórias póstumas de Brás Cubas". Lia "Lucíola" e lia "Helena". E todos esses eram seus livros, seus bens mais amados, os quais deixava guardados dentro de um baú. Só houve um livro que ela leu e não gostou, por isso, deu para a filha de sua irmã: "Os três mosqueteiros."

Quando sua primeira filha, deram-lhe o nome da avó. Ele, talvez, tenha ficado um pouco insatisfeito - queria logo um moleque na casa. Mas a menina também lhe daria bastante trabalho: era faceira, gostava de flertar e namorar. Mas saiu de casa logo. Completou 18 anos, casou e foi embrenhar-se pelo mundo, longe dos pais.

Depois dela, existiram mais cinco filhos: quatro homens e uma mulher. Essa talvez não fosse tão bonita quanto a primeira filha, não conquistava tantos corações, mas era - de certa forma - um orgulho: foi a única que se preocupou em prestar faculdade, em estudar, em ser alguém na vida.

(desses irmãos, agora, ela não tem a qualidade de vida mais alta. A irmã casou-se com um professor de faculdade, e vive luxuosamente - mas não é um alma pobre. Agora, aos cinquenta e poucos anos, resolveu fazer faculdade. Os outros irmãos, todos vivem num nível baixíssimo, de quem não se preocupou com nada na vida.)

E ela tinha uma doença - não uma, várias. Osteoporose, diabetes, problemas na pressão, no coração. A osteoporose foi a primeira a agir, ela só conseguia andar de muletas. Mas andava mesmo assim, não é? E tinha netos, muitos netos, que visitavam aquela cidadezinha interiorana só por causa dela. E ela, satisfeita, sempre comprava caramelos para dar ao netinhos. E, quando eles chegavam, ela sempre estava preparando um delicioso sorvete de maracujá.

E daí que passaram-se anos assim, até o fatídico dia em que ela escorregou no pano molhado e quebrou o fêmur. E teve que depender de tudo - da cadeira de rodas; do marido que - com a idade - tornara-se controlador e amargo (ele não gostava mais de festas (ele, que sempre fora tão festeiro!), ele não gostava mais de crianças (ele, que sempre recebia os netos com o mais largo sorriso!), ele não gostava mais de nada (ele, que a havia conquistado por gostar tanto de tudo...)); dos filhos, dos hospitais. Hospitais. Essa palavra dava-lhe arrepios. Significava ter suas veias furadas, significava ter de tomar remédios para dormir, significava que, novamente, tinha algo errado. E todo mês ela era levada para tomar bolsas de sangue - sangue que substituía aquele que ela havia vomitado no dia anterior.

Nos cinquenta e cinco anos de casados, em meio a uma comemoração forçada - como ele fez questão de frisar; em meio a todos aqueles que mal ligavam para ela, que só iam lá para comer, comer e comer - e, depois, para reclamar de tudo aquilo; em meio a desgraça que se tornara a sua vida - como ela fazia questão de falar para qualquer ser ouvinte próximo; ela vomitou sangue em um dos netos.

Ninguém, é claro, se importou em como seria traumático isso para a neta. Só se importaram - e com razão - em levá-la ao hospital. E, no dia seguinte, ele reclamava, era tudo culpa das festas. Nem um dos filhos aguentava, mas eles tinham que aguentar. Era obrigação de família, não era?

Ela tinha setenta e nove anos e era tão amarga! Ela não lia mais, ninguém lia para ela. Ele passava o dia na mercearia - todo aquele garbo havia se perdido. Ela passava o dia sentada na cadeira de rodas, sem nada fazer, a não ser pensar em tudo o que havia perdido. Ela passava o dia deitada na cama, dormindo para se esquecer da vida terrível que tinha que levar. Ela não podia mais fazer nada que gostava - ela que amava se perfumar... ele havia proibido o uso de perfume! Era inútil, para quem ela iria se arrumar agora?

Quando as famílias iam visitá-la, quando o silêncio se instalava, ela sempre soltava um suspiro choroso e perguntava a Deus porque não morria logo. Quando ela fez oitenta anos e estavam todos na comemoração - será que ela conseguiria sobreviver mais um ano? -, perguntaram-na: "Gostou da festa?"

E ela, muito mudada por cinquenta e oito anos, disse: "Que festa?" - e, retornando aos 22: "... Eu não dancei com ninguém..."

Espero que ela morra sonhando com uma valsa.

sábado, 21 de novembro de 2009

Meme musical

1- Créditos de Abertura:
Vamos fazer um filme - Legião Urbana (Que lindz! Nossa, essa música é muito bonita e fica muito legal. "O sistema é maus, mas minha turma é legal... viver é foda, morrer é difícil. Te ver é uma necessidade... vamos fazer um filme?" - tem muito a ver. ♥)
2- Ao acordar:
Stand By Me - Oasis (Ahn. Não tenho uma opinião sobre isso. Rs.)
3- Primeiro dia de aula:
1 2 3 4 - Plain White T's (Eu devo amar muito a escola mesmo.)
4- Infância:
Everyday Combat - Lostprophets (É, a minha infância foi um combate diário mesmo. E eu nem posso pensar que estou salva, porque ainda não acabou...)
5- Ao se apaixonar:
She Had The World - Panic at the Disco (Minha sina é amar e não ser amada de volta? Mas eu ainda sou um amor. Apesar de, provavelmente, apaixonar-me por um cara muito... Bem, analisando: ele gosta de mim, mesmo, mas não do jeito que eu gostaria. "I don't love you, I'm just passing the time. You could love me if I knew how to lie", ao mesmo tempo em que acha que "that girl has so much love". Que triste.)
6- Música de Batalha:
Ibiza, New York, Miami - Não-sei-de-quem (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH)
7- Fim de namoro:
Fix You - The Offspring (MINHA NOSSA! Muito certo. Meus relacionamentos estão mesmo fadados ao fracasso.)
8- Colegial:
Toxic - Britney Spears (Ou eu vou usar coisas tóxicas ou eu vou ser tentada por um cara sensualíssimo que é o mesmo que vai partir meu coração e pans... Tá tudo interligado.)
9- Formatura:
Read My Mind - The Killers (Que... legal? É uma música que fala sobre um monte de coisas. Sei lá, provavelmente eu vou passar por um bocado de coisas.)
10- Faculdade:
Hanging By a Moment - Lifehouse (Eu vou ter um amor na faculdade. É a única coisas que pode ser - "I'm falling even more in love with you...")
11- Vida:
I Gotta Feeling - Black Eyed Peas (MINHA VIDA VAI SER UMA FESTA, HELL YEAH!)
12- Depressão:
I'm yours - The Script (Sangue de Jesus. Eu só vou sofrer por amor nessa vida? E vai ser por causa de uma pessoa que eu gosto muito... Ou então, eu terei essa pessoa que vai me apoiar quando meu melhor amigo morrer. Sei lá. É tudo triste.)
13- Na estrada:
12 days of Christmas - Relient K (Eu sou animada na estrada. \Õ/)
14- Flashback:
O teatro dos vampiros - Legião Urbana (Que... bonito. Consigo imaginar direitinho um flashback com essa música. Mesmo.)
15- Reatando namoro:
Codinome Beija-Flor - Cazuza (Okay, reatação de namoro = FAIL)
16- Casamento:
Womanizer - Britney Spears (EU AINDA VOU CASAR COM UM MULHERENGO? De duas uma: ou eu vou "consertá-lo" e vamos ser felizes e talz ou eu vou ser corna. Legaaaal.)
17- Nascimento do filho:
Everything - Lifehouse (Own. ♥ Meu filhinho será tudo para mim. Que fofo.)
18- Batalha Final:
Vienna - Billy Joel (QUE LINDO. Sério mesmo. A música é linda e eu queria saber piano só por causa dela. Nossa, caiu como uma luva. Amei mesmo. ♥)
19- Cena de morte:
Amor, meu grande amor - Barão Vermelho (Depois de sofrer tudo isso, é claro que eu tinha que morrer por amor...)
20- Música do Funeral:
Elephant Gun - Beirut (Gostei. Sei lá, essa música é amor e combina com funeral, por alguma razão do além (hahaha, trocadilho) e panz. Gostei.)
21- Créditos Finais:
You're gonna go far, kid - The Offspring (UUUUUUUUUUUH!)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Nada

O cheiro dos cabelos daquela garota. A textura das costas daquele cara. Sangue de Jesus, quanto se ganha e se vive por coisas tão importantes! Quanta eletricidade excitante percorre a sua cabeça somente na imaginação, naquela coisa extaseante que nos dá esperança. Como é bom sentir criaturinhas fofinhas&mágicas&florestais no seu interior, mesmo que depois elas descansem em paz por um tempo...

Quanto não se espera de quem amamos! Pois se os amamos, amamos simplesmente, sem precisar de cobranças. Sem precisar de nada a não ser do nosso amor, pois o nosso amor nos sustenta! Mesmo que ninguém diga que te ama, tu ainda amarás aos outros. E a ti mesmo.

Quando sentimos um corpo quente abraçado ao nosso, naquela valsa específica da pulsação. Quando rimos ao sentir cheiro de shampoo nos cabelos dos outros. Quando simplesmente queremos não dormir - queremos observar o outro dormir, embrenhando a mão em seus cabelos. Ter a honra de velar o sono de alguém. Quando vivemos um pequeno instante inesquecível em que as lágrimas são desnecessárias - tudo fica impresso no silêncio.

Dar bombons a sua melhor amiga, dançar com todos os seus amigos, cantar, pular, voar, brilhar. Tudo isso é amor. É tão absolutamente intenso e abstrato que simplesmente fica registrado na sua cabeça por uns instantes e é armazenado pelo seu cérebro... Tudo isso é amor. Até mesmo aquele sofrer que você dramatiza, mas que gosta. A única con

Amor é o movimento da vida, é a causa do movimento, e o efeito do movimento. Amor é o equilíbrio. Amor é o fogo, a água, o fluido. O amor é. O amor é. Fisicamente impossível. Não há química no amor. A biologia do amor é o sexo. Com palavras não se diz. Com números não se quantifica. Não está em nenhum lugar, em nenhum tempo.

A única conclusão que eu chego é que o amor é tão impossivelmente surreal que ele existe. Existe, existe, existe. Completamente. Porque cada momento da sua vida é amor. Até seu ódio é amor. Tudo é amor.

E agora eu vou encher uns doces com LSD e tentar ser feliz.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Imagine

que você é sonhadora e idiota e cria um cara perfeito na sua cabeça. Você nunca formula uma imagem física dele - às vezes, ele usa óculos, outras não. Às vezes, tem cabelo escuro, outras, claro. Varia muito -, mas você sabe umas características bem específicas. Ou melhor, a junção de vários gostos seus: toca piano, é fanático por música, tem um papo legal, gosta de boa literatura e coisa e tal. Você poderia chamá-lo para sempre de Cara Perfeito, mas você quis dar um nome para ele, então você deu um nome que está presente numa música de Legião Urbana. Desde então, sempre que precisava usar um personagem original, usava com esse nome. Era o seu Cara Perfeito, só de brincadeirinha de menina.

Agora imagine que surge um cara que tem defeitos e tudo o mais, mas que toca um pouco de piano, ama muuuuuuuuuito música, tem um papoi super legal e gosta relativamente de boa literatura, principalmente Machado de Assis. Surpreendente, não?

Agora imagine que ele tem o nome do personagem que você criou.

Pois é.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Lucas Cordeiro Herculano

Pra você, é um nome. Coloque no Google e você achará medalhas em OBQs, OBFs, OBMs e coisas de pessoas inteligentes. E uma review minha no FF.

Para mim, é uma vida inteira.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Não voe perto do sol se tens asas de cera

Vejo-o voar. Escapando daquela prisão terrível - sempre torci pela sua saída. E o vejo, voando junto de seu pai. Os dois com aquelas asas fabricadas na prisão. Os dois tentando escapar. Os dois conseguindo. Mas... ele tinha que ser tão ambicioso! Querer chegar perto do Astro-Rei... Hélio nunca gosta que se aproximem dele dessa forma. "Cuidado, Ícaro! Não chegue tão perto do sol!" o pai brada, mas o menino, imperfeito e arrogante, não escuta. Eu já sei o que vai acontecer - e vou mentir se falar que não gosto, porque eu o desejo mais do que qualquer coisa. Abro meus braços e espero. A cera derrete e ele cai, e eu o aparo e o acolho dentro de mim. Quis ir tão alto, meu amado... mas acabou caindo em minha imensidão negra.

Por alguma razão,

eu me lembrei agora de quando fui para o Rio Grande do Sul - especificamente, quando fui para Porto Alegre. Lá, havia dois recepcionistas: Rafael, que só tinha vinte e dois anos, cara de bebê, cabelo loiro e lindo, meio longuinho, descendo pelo pescoço e grandes olhos azuis-clarissímos. Sorria sempre, um sorriso puro, de anjo. Um sorriso sempre simpático, um sorriso que você deseja sempre para si. E ele sempre falava com calma e demonstrando atenção com o que você falava, ria das coisas que você ria, interessava-se pelo que você estava lendo. Não se preocupava em perder tempo conversando com um bando de cearenses que achavam aquele frio todo uma graça. E tinha o Adriano, que não sei a idade, mas devia ser entre 25 e 30. O cabelo era preto e arrepiado, tinha olhos escuros. Cara e jeito de homem, era cheio de ironia, sorria malicioso ou brincalhão, pegava na sua cintura perguntando se você precisava de ajuda, quando te via com um copo de vinho descendo meio cambaleante a escada. E ria quando você dizia "sou menor de idade!", e murmurava um "sei..." sarcástico antes de voltar para o trabalho. Interessava-se pelas suas histórias de lugares quentes e comentava que às vezes lá era quente - recebendo, claro, risadas dos nordestinos. Os dois só usavam ternos e trabalhavam no período da noite, que era minha hora preferida de lá, porque eu podia ficar com eles. Jantavam com a gente, divertindo-se. Por alguma razão, acho que nunca vou me esquecer deles. E espero que role o mesmo do outro lado.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Texto simbolista para a aula de Literatura

O calor do sol banha minha alma. Todos aqueles tons - um milhão de cores enchendo minha vista. Rosa, vermelho, laranja, azul e calor... Calor formigando em meus dedos. Como uma bola de fogo pouco a pouco sendo apagada, vai sumindo por trás da escuridão do mar o que me aquece e me dá vida. Parece que, num único momento sublime, minha alma se desprende do corpo e toda a luz me toca. É só luz; vermelha como o sangue que pulsa no meu coração. Vermelha como o fogo; labaredas que lambem meus pés. O mar não é mais escuro, é vermelho, rosa e laranja. É calor. Meus dedos tocam as ondas. Ondas quentes. E elas vão recuando, afastando-se de mim. Os olhos mais uma vez se focam; e está tudo escuro e frio. Um suspiro satisfeito escapa dos meus lábios - outra obra divina acabo de assistir.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Coincidência

(de amor)

Na noite em que você se irrita com esse sentimento maldito, que você resolve que chega de sofrer por ele, que você decide expulsá-lo do seu coração... No dia seguinte, seus amigos brincando de stop colocam um tópico sobre você que a sigla é AME. Desistir? Nunca mais.

(de amizade)

Você e seu amigo combinarem de mudarem os toques dos celulares (não o toque geral, só o que eles utilizavam um para o outro), e acabarem mudando para a mesma música no mesmo período de tempo. ♥

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Guilty or not?

REGRA 1
Você só pode dizer Culpado ou Inocente.
REGRA 2
Você não pode explicar nada a menos que alguém pergunte!


- Pediu alguém para casar com você?
Culpado

- Beijou um dos seus amigos do Facebook?
Inocente

- Dançou na mesa de um bar?
Inocente

- Teve sentimentos por alguém que você não pode ter de volta?
Culpado

- Beijou alguém do mesmo sexo?
Culpado

- Beijou uma foto?
Culpado

- Dormiu até as cinco da tarde?
Inocente

- Caiu no sono no colégio ou trabalho?
Culpado

- Segurou uma cobra?
Inocente

- Foi suspenso do colégio?
Inocente

- Trabalhou numa rede de Fast Food? (E foi demitido)
Inocente

- Fez algo do qual se arrepende?
Culpado

- Riu até sair algo que estava bebendo pelo nariz?
Culpado

- Pegou um floco de neve com a língua?
Inocente

- Beijou na chuva?
Inocente

- Sentou num telhado?
Inocente

- Beijou alguém que não devia?
Culpado

- Cantou no chuveiro?
Culpado

- Foi empurrado numa piscina totalmente vestido?
Inocente

- Raspou a cabeça?
Inocente

- Dormiu nu?
Culpado

- Foi associado de uma academia de box?
Inocente

- Fez um namorado(a) chorar?
Inocente

- Fez parte de uma banda?
Inocente

- Atirou com uma arma?
Inocente

- Doou sangue?
Inocente

- Comeu carne de jacaré?
Inocente

- Comeu cheesecake?
Culpado

- Continuou amando alguém que não devia?
Culpado

- Fez uma tatuagem?
Inocente

- Gostou de alguém, mas nunca dirá quem?
Culpado

- Foi sincero demais?
Culpado

- Estragou uma surpresa?
Culpado

- Comeu num restaurante e ficou tão cheio que não conseguia andar depois?
Culpado

- Apagou alguém da sua Lista de Amigos?
Culpado

- Se vestiu com roupas de mulher - se você é um garoto - ou com roupas de homem - se é uma garota?
Culpado

- Participou de um concurso de beleza?
Inocente

- Ouviu que é lindo por alguém que foi completamente sincero?
Culpado

- Se comunicou com seu ex?
Inocente

- Ficou totalmente bêbado durante uma noite quando tinha um teste importante na manhã seguinte?
Inocente

- Ficou com tanta raiva que chorou muito?
Culpado

- Tentou se manter longe de uma pessoa pelo bem dela?
Culpado

- Pensou em suicídio?
Culpado

- Pensou em assassinato?
Culpado

- Pensou em assassinato em massa?
Culpado

- Experimentou drogas ilegais?
Inocente

- Pegou carona com um estranho?
Inocente

- Espionou/Perseguiu alguém?
Culpado

- Ficou tão bêbado que esqueceu as coisas que aconteceram enquanto estava bêbado?
Inocente


Tudo o que é imperfeito

Torna-se um pouquinho melhor na minha opinião. Ou talvez não-tão-ruim-assim. Ou então eu tento pensar que poderia estar pior - e poderia. Mas não está. Então já está ruim o suficiente? E o passado? Acho que ninguém deve sentir falta do passado. Acho que não existe passado bom. Se fosse bom, não era passado, era presente, não era? Acho que ninguém diz que o bom dura para sempre. O bom NUNCA dura para sempre. Então se torna passado? Não, né? Passado é ruim. Ninguém me tira isso da cabeça. É um fato. Passado. É. Ruim. Se é bom, NÃO PODE ser passado. Tudo o que é bom é presente. Tudo o que é bom é agora. Tudo o que é ruim é passado. E mesmo que tenha dor no coração - martelando, martelando, sendo bombeada com seu sangue - ainda é passado, porque os segundos passam. Quando é felicidade... é simplesmente eterno. Os segundos nunca passam. O que é bom dura muito. O que é ruim... Eu tenho a esperança de que passe logo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Desculpa

por não conseguir fazer nada decente no dia do seu aniversário. Sei lá. Às vezes, a responsabilidade é grande demais, porque a gente fica com medo de acabar não sendo o que a gente queria, então eu vou fazer um texto no blog porque não tem erro - né?

Você que me fez gostar de Lieratura. Naquele dia em que eu estava estudando para o pré-direito, aquele livro estava pesado nas minhas mãos e nas minhas pálpebras. Sério mesmo, eu mal conseguia me concentrar no que dizia. Tinha que ler cada coisas umas três vezes só para entender o que diabos estava dizendo. Tudo estava me distraíndo - quantas vezes tive que ler que o Gonçalves foi o primeiro poeta "realmente" brasileiro daqui?

Daí, um novo capítulo. Uma imagem sombria. Eu nem dei muita atenção, sabe. Li alguma coisa do Casimiro de Abreu - ah, esse eu conhecia. É aquele do poeminha sem graça dos oitos anos, não é? Bocejo. E, na página seguinte, lá estava: Álvares de Azevedo: a antístese personificada. Eu li. E algo me fez ler de novo aquele texto. E eu pensei "Nossa! Tadinho, viveu tão pouco..." sentindo algo estranho. Como se fosse mais triste que o de costume - mas todos aqueles poetas já não estão mortinhos da silva? Então por que só com esse tal de Álvares de Azevedo eu fiquei um pouco triste?

E lá no final da página, estava Soneto. "Pálida, à luz da lâmpada sombria", eu li pela primeira vez. E, quando acabei, minha boca estava aberta. E reli. E de novo, e de novo, e de novo, até que o último verso estivesse na minha cabeça. Daí, eu liguei para a Murder, e ela nem deu muita bola. Quem diria, não?

Parece que faz tanto tempo... Parece que faz mais de 170 anos. Parece que foi há dois séculos. Mas foi em fevereiro, por aí. Ou não. Pode ter sido há mais de 170 anos, há dois séculos. Pode, não pode?

E mesmo nunca tendo uma resposta - será que um dia terei uma? - está tudo bem. Está tudo bem.

Feliz aniversário.

domingo, 23 de agosto de 2009

Intertextualidade

Pálida, à luz da lâmpada sombria
Sobre o leito de flores reclinada
Como a lua por noite embalsamada
Entre as nuvens do amor, ela dormia

Era a virgem do mar! na escuma fria
Pela maré das águas embaladas
Era um anjo entre as nuvens da alvorada!
Que em sonhos se banhava e se esquecia

Era mais bela! o seio palpitando...
Negros olhos as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando

Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites velei chorando
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

(álvares de azevedo)


Pálida, bela, escultural, clorótica
Sobre o divã suavíssimo deitada,
Ela lembrava -- a pálpebra cerrada --
Uma ilusão esplêndida de ótica.

A peregrina carnação das formas,
- o sensual e límpido contorno,
Tinham esse quê de avérnico e de morno,
Davam a Zola as mais corretas normas!...

Ela dormia como a Vênus casta
E a negra coma aveludada e basta
Lhe resvalava sobre o doce flanco...

Enquanto o luar -- pela janela aberta -
- como uma vaga exclamação - incerta
Entrava a flux - cascateado - branco!...

(cruz e sousa)


domingo, 16 de agosto de 2009

Às vezes

eu acho que deveria fazer um blog de fotografia.

Não que eu não tenha alguma fotografia magnífica, mas eu gosto de fotografar.

sábado, 15 de agosto de 2009

Devaneio

Meu pai está passando uma longa temporada em Brasília. Já está há um mês fora, tirando um final de semana que ele veio me visitar e tudo o mais. Na verdade, mais de um mês. De qualquer forma, é tão estranho falar com ele por telefone - eu tento me despedir sempre o mais rápido possível. E quando é pelo msn, e eu o vejo chorando pela cam?! É mil vezes mais estranho, é esquisito. Eu não sinto saudade. Eu corro para abraçá-lo, digo "eu te amo", digo que "estou morrendo de saudades", mas não sinto nada disso. É tão normal para mim, não estar com ele por perto. Ou ainda: é tão normal para mim, não estar com alguém por perto.

Quando eu era pequena, minha mãe viajava muito (ela ainda viaja, mas agora não é tão relevante assim), e eu morria de saudade. Na minha cabeça, é como se ela viajasse a cada semana; mas acho que era uma vez por mês. Viagens longas. Tem uma imagem que eu não sei se é fruto da minha imaginação ou se é realmente uma lembrança: minha mãe, mexendo no nosso velho computador logo após chegar de viagem e eu sentada atrás dela, olhando. É meio insossa para quem lê, mas mexe de alguma forma no meu coração.

Eu ficava na escola em período integral, desde pequena. Mal parava em casa. Meus pais mal paravam em casa. Minha mãe, então, é sorte se eu a vejo duas vezes num dia (ultimamente não, dada a circunstância da viagem do meu pai, mas vocês captaram). Acho que isso fez com que eu não sentisse saudades - ou não. Tem algumas vezes que eu tenho um aperto muito grande no peito e fico precisando de alguma pessoa, mas passa tão rápido que... Sei lá.

Com a Tangerina adolescente, os pais passam o dia fora e ela passa quase o dia todo na escola. Até nos finais de semana, por exemplo, meus pais saem e eu fico em casa. Se eu saio, gosto de sair com meus amigos. E quando meus pais estão em casa... Eu não gosto de ficar perto. Eu abraço, beijo, assisto filmes com eles, mas é só para que eu não fique parecendo uma filha ruim. É estranho. Meu pai às vezes diz "Quando você era bebê, só queria ficar comigo. Deitava na minha barriga e ficava brincando com os meus óculos". E minha mãe disse, uma vez "Eu acho que seu pai demonstra muito mais o amor do que eu. Eu não sei porque você parece gostar mais de mim ou algo assim, eu nunca fiz nada que merecesse isso."

Álvares de Azevedo (sempre ele, sempre ele!...) amava demais seus pais. Vivia escrevendo cartas à mãe, todas elas terminavam em algo como "Lance sua bênção sobre seu filho do coração" ou "Com amor, do seu filho do coração" ou coisas assim. E ele sempre respeitou muito o pai, como é citado em dois poemas dele ("Ideias Íntimas" e "Lembrança de morrer", se não me engano, para os curiosos), e nem preciso falar da mãe, que recebe um pequeno poema-dedicatória na "Lira dos Vinte anos". Em contraposição, meu amado L é órfão e nada é citado sobre seus pais. Ele não dá a mínima. Ele aparenta não dar a mínima para nada, não sentir falta, nada do tipo.

E... Sinceramente, não tenho nenhum objetivo real escrevendo isso. Não quero por ninguém para pensar ou algo assim. É só um devaneio meu. Sei lá.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Injeção de felicidade

AMOOOR! Que mundo feliz, que vida bela, que bela vida! Ah, imagina só ganhar um abraço bem apertado de um amigo! Um beijo muito fofinho na bochecha! Ah, o amor é uma coisa linda! Triste também, mas ignorem. Ah, quer saber? Ignorem o amor também! Vamos falar de amizade e de viver, porque - como disse o poeta - viver é sonhar! Vamos sonhar! Vamos viver, vamos correr, vamos pular! Vamos aproveitar esse nosso tempo, que não mentirei para vocês, é curto, curtíssimo, quase inexistente! Mas podemos fazer com que ele valha a pena. Podemos amar, amar, amar! Amar as flores, os pássaros, as árvores, amar os amores! A vida é linda, não acham? Viver é lindo! Cante, ame, viva! Deixe de ficar aflito por nada - só fique aflito quando houver uma boa razão (mesmo que você não tenha descoberto ainda)! E no mais... Diga que me ama, porque eu mereço!

Amo vocês. Beijos.

domingo, 9 de agosto de 2009

Randomicamente falando

Agora que tem um pôster de D.Gray-man no meu quarto, eu fico achando interessante dormir e me trocar. Porque tem a Lenalee, o Komui, o Cross e o Kanda me olhando de lado, mas o Allen me encarando de frente. Eu quase nunca saio de roupa do banheiro, sempre uso toalha. É engraçado estar de toalha e o Allen te encarando. Faz-me pensar em um milhão de coisas. Faz um milhão de reações no meu corpo acontecerem também, mas deixa quieto.

Ultimamente, eu tenho achado meio chato quase todas as minhas ideias para fanfics serem com OCs. Digo, tirando a Lei/Rainha-que-nã0-lembro-o-nome (de MeruPuri) e a Peter/Wendy (preciso falar?), além da Iruka/Alguma-mulher que esou sendo obrigada a escrever, a maioria das minhas ideias são com OCs. E vampiros. De Os Sete ou Vampire Knight. Ou L&Miller. Isso me chateia. Eu quero voltar a escrever casais de verdade de novo. Tenho que começar isso já.

Eu estou precisando de homem. Não de um grande amor (apesar de precisar disso também), mas eu estou com uma necessidade carnavalesca (isso mesmo que você leu, CARNAVALESCA) de me agarrar com alguém. Com aqueles beijos bem lascivos. Tipo tudo o que o Castro Alves fala em "Beijo eterno" ("Vem e morde também" é para matar qualquer um, não?). Fala sério. Nem ligo se não querem compromisso. Eu não quero compromisso. Agarrem-se comigo. Yay.

Gente, que cara gostoso.

É engraçado como um "Durma bem" dele, seguido de um coraçãozinho, deixa-me feliz. É bonitinho.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Roubei, digomermo

Você coleciona alguma coisa? Vidros de perfume.
Uma frase? Imagina se...
Uma banda? Legião Urbana.
Uma pessoa? EU. 8D
Um sentimento? Amor.
Um animal? Lagartixa.
Um gesto? Abraço.
Um lugar? Casa da Vamp's.
Um objeto? Travesseiro.
Um veneno? Indiferença.
Uma arma? Sig Sauer. 8D
Um programa? O da Lucíola foi o melhor até agora.
Um verbo? Escrever.
Um ídolo? Machado de Assis.
Um barulho? Chuva.
Um ator? Johnny Depp.
Um cantor? Brendon Urie.
Uma atriz? Blake Lively.
Um número? 7!
Uma bebida? Coca-cola.
Uma comida? Pizza de chocolate.
Uma cantora? Contando que não seja a Mallu Magalhães... Tá. Elis Regina.
Uma mania? Escrever.
Um desenho? Johnny Test.
Um personagem? L, do mangá Death Note.
Um seriado? Friends!
Uma música? Mr. Brightside, do The Killers
Um sonho? Sair de casa.
Um filme? Quatro amigas e um jeans viajante.
Um poema? Por que mentias?, de Álvares de Azevedo.
Dia/Noite? Noite.
Fogo/Água? Água.
Tv/Cinema? Cinema.
Sair/Ficar em casa? Sair?
Preto/Branco? Preto.
Velho/Novo? Velho, eu acho.
Você já saiu em público de pijamas? Sim.
Você já chorou por algo bobo? Já.
Você já chorou em um filme? LÓGICO.
Você já se apaixonou por um professor? Não que eu saiba.
Você já se apaixonou por um parente? Não.
Você já fez algo idiota para chamar a atenção de alguém? Sim.
Você já se declarou? Er... Dã?
Você já atuou em um palco? Sim.
Você já achou algum personagem atraente? HAHAHAHAHAHA
Você já colocou fogo em alguma parte do corpo? Já. Na ponta dos dedos. Mas foi sem querer.
Escreveu para alguém famoso? Sim.
Você já caiu de uma árvore? Eu nunca SUBI numa árvore.
Você já você caiu na frente de todos? Aham. E quase quebrei o braço.
Você já fez algo que se arrependeu muito? Muitas coisas.
Você já se sentiu estúpido? HAHAHAHA [2]
Você já foi atropelado? Quase.
Você já quis namorar uma amigo? ...
Você se acha um bom ouvinte? Sim.
Você se acha uma boa companhia? Ah, tem gente que acha que sim.
Você se acha uma pessoa feliz? SIM!
Você se acha uma pessoa com os pés no chão? NÃO!
Você se acha uma pessoa bonita? Absolutamente.
Você se acha um bom amigo? Sim.
Você se acha um bom conselheiro? Sim.
Você acredita em você? Hum...
Você acredita em seus amigos? Sim.
Você acredita em seus familiares? Quais?
Você acredita em ET? É CLARO.
Você acredita em monstro debaixo da cama? Só os do Calvin.
Você acredita em um por todos e todos por um? Pode ser.
Você acredita na Teoria Big-Bang? Sim.
Você acredita no governo? Não.
Você acredita em poderes psicológicos? Sim.
Você acredita em espíritos? Sim.
Você acredita em amor? HAHAHAHA [3]
Você acredita na verdadeira amizade? Absolutamente.
Você acredita em dinossauros? Não, né. Dã.
Você acredita em Adão e Eva? Não.
Você acredita em mágica? Abracadabra!
Você acredita em amor à primeira vista? Sim.
Você acredita em bruxos? Sim!
Está de olho em alguém? ...
Está solteira/namorando/ficando/de rolo? Estou solteira, bgsmeliguem.
Gosta de dançar? Não.
Gosta de estudar? Literatura.
É feliz? Bastante.
Está apaixonada? Que merda...
Está sendo correspondido? ...
Sente ciúmes? De quem? HAHAHA [4]
Pede conselhos a quem? Uma ruma de gente.
Sente saudades do que? Da minha vida passada.
Dorme com bichinhos de pelúcia? Queria.
Chora com quem? Sozinha ou com amigos.
Passou de ano? Sim. Direto? Não.
Você chora fácil? Não muito, acho.
Se você pudesse ter sido o persnagem de qualquer pessoa em qualquer filme quem você escolheria? Ninguém me vem a cabeça agora, do you acredita?!

domingo, 26 de julho de 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Zé, Chimarrão e eu!

Te amo. (L) E o Chimarrão também!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Foto com Tangerina

E se tudo der certo, todo mundo pode bater uma foto divertida com uma Tangerina e me mandar, só para eu ficar feliz e me sentindo amada. s2 (você nem precisa aparecer na foto se não quiser, Cordeiro. Só seu corpo (?)). A primeira, a linda, perfeita e maravilhosa Agatha. Eu te amo. ♥

Só eu vejo o teor pornográfico dessa foto? Hmm...

Harry Potter

E quando eu fecho os olhos, eu consigo ver aquela menininha de recém seis anos de novo. Praticamente cinco, venhamos e convenhamos. Ela lá, morrendo de sono, no Natal daquela cidade interiorana onde sua avó materna mora. Eis que uma das garotinhas que moram lá - essa só tem quatro anos - senta-se na poltrona ao lado da que a garotinha estava. A garotinha está morrendo de cansaço, assistindo algum especial da Globo. "Teu pai disse que teu padrinho mandou um presente para ti!" fala a outra. A garotinha move os olhos, sonolenta. "É mesmo?" murmura. Levanta-se, com aquele ímpeto sonolento que só as crianças tem, de mover-se para buscar presente. Vai para a calçada, onde toda a família se reunia. "Pai, qual o presente que o padrinho mandou?" ela pergunta na sutileza infantil. O pai ri e a toma pela mão, levando-a para o quarto onde eles três (a mãe, o pai e a garotinha) dormiam. Ele remexe a mala. Tira de lá um embrulho retangular e vermelho. Ela franze o cenho - não parece haver um briquedo lá dentro. Ou uma maldita roupa, o que já é algo bom. Pega o embrulho vermelho na mão e mexe nele, interessada. O que seria aquilo? Começa a mexer nele. "Não vai abrir?" o pai indaga. "Ah!" ela exclama e abre o pacote. Abre tão delicadamente que a primeira coisa que acontece é o negócio cair no chão. E ela vê.

"Ré... Ré... Répórter?" ela não consegue pronunciar o nome que há na capa. "O que é 'filosofal'?" pergunta, segurando o livro com força entre as mãos. E solta um suspiro. Como é grosso! "Harry Potter." o pai corrige, divertido. "E... Bem, isso eu não sei. Você vai ter que ler." ele fala. Ela olha para ele e olha para o livro grosso em suas mãos. Ela só tem praticamente cinco anos. Ela respira fundo - a festa estava chata mesmo. Começa a despir-se e fica só com a calcinha - é verde, folgada, tem lacinhos do lado e o rosto de uma menininha no bumbum. Senta-se na cama e abre. O pai sorri e sai do quarto, deixando-a sozinha com seu primeiro grande amigo.

(24 de dezembro de 2000)

Obrigada pela noite mais inesquecível da minha vida.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Canção da amizade

I give her all my love
That's all I do
And if you saw my love
You'd love her too
I love her

And I love her - The Beatles

(por que, né? Eu te amo muito além do amor da amizade, muito além do amor da paixão, muito além do amor maternal, muito além do amor fraternal. Eu acho que o que eu sinto por você, Vamp's, não é nem amor. É um sentimento que ainda não existe um nome, mil vezes maior, mil vezes mais sublime. Porque o amor deixa a gente triste às vezes. E você nunca me deixa triste. Por enquanto, eu vou chamar esse sentimento de borboleta [e você sabe porquê]. Eu borboleta você.)


Adoro o teu olhar
Adoro tua força
E adoro dizer teu nome: Leila
Às vezes as coisas são difíceis, minha amiga
Mas você sabe enfrentar a beleza dessa vida

Leila - Legião Urbana

(porque, sabe como é. A música disse tudo, caramba. É mesmo a tua cara, haha. É como o Paulo Danúbio diz: depois de um tempo, amigo vira irmão. E tu é minha irmã preferida, Teté. Porque tu sempre tá aqui. E desculpa por todas as brigas, mas você sabe que é tudo da boca pra fora. Na maioria das vezes, haha. Te amo demais, irmã.)


E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

Sutilmente - Skank

(Okay, o blogspot deu problema e a porra do itálico não sai. Tua culpa, Cordeirto. Enfim. Ei, não leve essa música para o lado pervertido. Leve em consideração as coisas bonitas... Sei lá. Ela me lembra você. E eu odeio esse itálico maldito. Enfim. Porque você é peça-chave da minha vida e se encaixou nela tão suavemente que eu nem percebi. Te amo.)


Got your wings
Now you can stay
Take those dreams
And make them all come true

Buttlerfly fly away - Miley Cyrus

(porque tu é a pessoa com mais força de vontade que eu conheço no mundo, Zé. Tem tanta força de vontade que fez a porra do itálico parar, haha. Enfim. Mesmo com todas as desavenças, tu ainda me suporta. E eu te amo demais. Porque é como você mesmo diz: você é José Amazonílio e ninguém te diz quem é. Você é que se mostra para as pessoas. Ou qualquer coisa assim, não lembro das palavras exatas, haha. Então, que tudo o que você deseja se torne realidade, meu amor.)



Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Briga que aparece pra trazer sorriso

Sonho de uma flauta - O Teatro Mágico

(eu te amo, porra! Mesmo tu sendo idiota, Átila, eu te amo. Mesmo com as nossas briguinhas... Tu sabe. Nem eu nem tu conseguimos ser amistosos na frente de todo mundo, haha. Eu achei a música a nossa cara, fala sério. Por todas as segundas-feiras com aulas de gramática do Tom que ainda virão, eu te amo. Por aturar meus desabafos. E por eu aturar os seus também, porque tu desabafa que é uma coisa...)

A teenage assasin executing so fun
In the cult of the life on crime
I really hate to say it but i told you so
So shut your mouth before I shoot you down oh boy
Welcome to the club and give me some blood

St. Jimmy - Green Day

(porque, né, mesmo tu sendo um puta son of a bitch, eu ainda te amo, porra. Só trate de nunca mais me decepcionar, viu, Nícolas? Mesmo assim, tu é super importante na minha vida, e eu amo colocar a minha mão-da-consciência na tua testa. E então, eu ainda te amo, não fique triste, haha. Love ya.)

Espero que tenham gostado da singela homenagem, meus amigos.


domingo, 12 de julho de 2009

Meme musical

Roubado daqui.


1. Põe o Windows Media Player em modo aleatório. (eu não tenho Media Player. Sou pobre. Vou usar o da Murder.)
2. Em cada questão, passe a música seguinte.
3. Use o nome da música como resposta, mesmo que não tenha nada a ver com a situação.
4. Com cada resposta, deixe um pequeno comentário. (é obrigado?... Então, tá. Foram vocês que pediram.)

1 - Vou chegar longe na vida?
Broken hearts, torn up letters and the history of a lonely girl - Lostprophets (Pois é. Eu não poderei dançar para sempre. Vão me magoar demais. Mas talvez eu consiga ir em frente.)

2 - Como os meus amigos me veem?

That green gentlemen - Panic at the Disco (O ritmo é a musiquinha da amizade. Mas a letra... Okay. Quem vai sentir falta de mim quando todos me beijarem? E eu já disse que deixaria essa cidade. Um dia. E a culpa nem sempre é minha!)

3 - Qual a música do meu melhor amigo?
Lighthouse - The Hush Sound (Faz sentido. Total sentido. Muito normal.)

4 - Qual a história da minha vida?
Butterfly - Wada Kouji (Eu sei que Digimon é a história da minha vida! Mas é uma música de amor... Que lindo. Eu sei que poderei voar nas asas do meu amor. (ou algo assim.))

5 - Qual a maior qualidade dos meus amigos?
Time to dance - Panic at the Disco (AHAM. Ou meus amigos dançam bem ou garotos serão garotos, baby.)

6 - Como anda a minha vida?
Wherever you will go - The Calling (HAHAHAHA, DEU CERTO!... Ou não. De certa forma, está correto.)

7 - Qual a música que será tocada no meu funeral?

Oh Star - Paramore (Bonito... eu acho.)

8 - Como o mundo me vê?
We're so starving - Panic at the Disco (Eu não mudarei. Vocês não tem que se preocupar.)

9 - Com que música faria um strip?
Honey - The Hush Sound (Ui. Sexy. Quem será o felizardo?)

10 - O que minha mãe pensa de mim?
Mr. Brightside - The Killers (Minha mãe tem ciúmes de mim. Eu acho.)

11 - Qual o meu maior segredo?
O tempo não para - Cazuza (Eu sei que não tenho nada para comemorar. E que a gente vive num puteiro. Espera! Meu maior segredo é... eu sou uma puta?!)

12 - Como é minha personalidade?
First Time - Lifehouse (Eu me apaixono fácil. True.)

Gostei.

A única coisa que me entristece nesse meu amor não é nem essa dúvida que me mata, "se eu te conhecesse, você me amaria também?" - não, não é isso. O que me entristece é que eu nunca vou poder ouvir a sua voz dizendo meu nome, ou recitando poemas ou sendo sarcástico. Nunca vou te ouvir gritar ou suspirar. O que me entristece é que eu nunca poderei te abraçar, te apertar forte contra meu corpo. Eu nunca vou bagunçar os seus cabelos, eu nunca vou rir enquanto os desarrumo, eu nunca o verei de cabelos molhados, eu nunca poderei opiniar em nada ("pelo amor de Deus, tira esse bigode! Não combina em nada contigo!") da sua vida. Nunca vou olhar fundo nos seus olhos... Nunca vou sentir sua pele. Nunca vou pegar a sua mão, nem apertá-la. Nunca irei te beijar. Sentir seu cheiro, seu calor. Nunca vou rir com você. Te ver tropeçar e levantar. Te ver lançando olhares sarcásticos - nunca vou rir com você daquelas mulheres vaidosas e dos seus maridos glutões. Eu nunca vou te ter por perto. Nunca vou olhar as estrelas com você. Nunca vou poder falar "Hoje a noite está tão bela...". Nunca vou estreitar meus olhos de ciúmes para qualquer uma que passe olhando para você. Nunca vou gracejar com você. Nós nunca iremos trocar olhares cúmplices. Eu nunca vou chorar perto de você. Eu nunca te verei chorar. Eu não vou poder correr até você e falar "Não vá para São Paulo! Leva-me junto, se for!" Nunca vou ter meu sono velado por você, nunca vou velar o seu sono. Nunca vou te ouvir suspirar o meu nome. Nunca vou te ter, efetivamente. Vou amar você. Mas você não estará lá.

"Amar o perecível,
o nada,
o pó,
é sempre despedir-se."
(Hilda Hist)


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Conselhos do mestre


"É melhor, muito melhor, contentar-se com a realidade; se ela não é tão brilhante como os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existir.


domingo, 5 de julho de 2009

Enredo

Eis então que, depois de tempos e tempos pelejando em "como será meu livro sobre o Álvares?" (sim, o de Azevedo, aquele que você deve ter estudado sobre no 1º ano. O ultrarromântico. "Aaaah!" - É, esse mesmo.). Eis que me surge a ideia. É simples e fácil de escrever, bem prática, bem livro paradidático mesmo porque...

1) Eu gosto de livros paradidáticos. E assim, alunos seriam obrigados a lerem, muahaha.
2) O livro provavelmente não será muito longo, então combina com paradidático.
3) Ia ser muito legal se a minha escola adotasse o livro. E se outras escolas também, haha.
4) Ensina coisas sobre Ultrarromantismo, então é mais paradidático do que qualquer coisa.

Enfim. Enredo bobinho, só para ter como escrever: Mônica é uma jovem do primeiro ano que tem que fazer um trabalho de Literatura sobre o Romantismo. No seu grupo, a garota ficou responsável pela segunda geração da poesia romântica, também conhecida por ultrarromantismo. Mônica nunca foi muito chegada aos estudos, principalmente à Literatura material "inútil e puramente decorativa", na opinião dela. Mas sua avó, Miguelina, sempre amou Literatura, principalmente o Romantismo e resolve fazer com que a neta se empolgue ao menos um pouco. Para isso, mostra à neta uma "relíquia" que está na família desde o longínquo ano de 1852 - o diário de uma garota que viveu na época do ultrarromantismo e que se apaixonou pelo seu maior representante, Manuel Antônio Álvares de Azevedo.

E então? Bom paradidático, hein?

Açúcar no sangue

É, tudo bem, talvez eu realmente esteja postando demais, mas eu não me importo. Quando amanhã vai chegar? Eu estou realmente tentando não imaginar nada, não quero adivinhar nada do que vai acontecer, nem algo do gênero. Eu quero que seja tudo surpresa. E mesmo que nada demais aconteça (vocês sabem... "splish splash fez o beijo que eu dei nela dentro do cinema..."), vai ser ótimo de qualquer jeito porque eu vou passar um tempo com ele. E, ai meu Deus, eu sou tão meninha que dói na minha alma, mas que seja. Nesse momento, eu estou elétrica, pensando "como eu quero que a noite chegue, como eu quero dormir logo, como eu quero que amanhã chegue" e todas essas coisas.

Eu acho que os milhares de pedaço de bolo de chocolate (que eu fiz, detalhe) e o leite condensado com achocolatado em pó estão fazendo alguma coisa no meu organismo. Além de diabetes, é claro. Alguma coisa no meu psicológico, sei lá.

Ai, amanhã, chega logo...