sábado, 31 de março de 2012

they would make your name sing

Você cria histórias inteiras, diálogos e sentimentos, e coloca a mão sobre o queixo, cruza as pernas na altura dos tornozelos e começa a declamar baixinho, como se fossem pequenas poesias que você decorou, do livro de Literatura. Mas todas as histórias vêm de dentro de você, de você para o resto do mundo - mas o mundo não escuta nada, vai da sua boca para seus ouvidos, sai do seu cérebro e volta para seu cérebro, e às vezes você chora e pensa que está sendo ridícula, chorando por algo que você criou, por um sentimento que você mesma inventou. Mas é de verdade. Você é de verdade, então suas histórias são reais. Imagina só, tudo o que tu inventa cria um universo paralelo em que essas coisas acontecem. Você sussurra histórias para as suas mãos, e imagina que não é nada demais, mas alguma coisa grande está acontecendo. E você nem sabe e nem tem como saber, e você é ao mesmo tempo a borboleta e o furacão.

quinta-feira, 22 de março de 2012

A segunda playlist que tá tocando infinitamente na minha cabeça

And I'm the only one and I walk alone and when I see you, I really see you upside down love is not a victory march, it's a cold and it's a broken and you'll never fall in love if you don't fall at all you gave it all, but I want more fuck you fuck you fuck you and all we've been through and I cant't understand why my heart is so broken rejecting yours, so while I'm turning in my sheets and once again, cannot sleep now they're going to bed and my stomach is sick; oh darling, understand: that everything, everything ends.

sábado, 17 de março de 2012

trilha

de dentro para fora.

dá vontade de andar até você e abraçar você e falar que eu amo você, repetidamente, até você entender. eu amo você. isso parece algo tão fraco para se dizer, é a coisa mais forte que existe, mas às vezes as pessoas não conseguem compreender a força disso. meu amor por você tá espalhado pelo meu corpo, pelos meus órgãos, não só pelo meu coração. meus pulmões, meu fígado, meus rins, meus ossos, tudo aqui dentro ama você, mas parece que não dá para entender. você não entende. a profundidade do meu amor por ti. tu acha que é só brincadeira, tu acha que um dia vai passar, mas não vai, não vai. eu vou te amar para sempre, e vou te carregar para sempre dentro de mim, e um dia você será uma linda memória, que vai ser triste porque vai ser uma memória, mas nem por isso menos linda. eu te amo. por favor, aceita isso. aceita, que é a única coisa que eu posso te oferecer.

de mim para você.

sexta-feira, 16 de março de 2012

and it came to me then

Um dia você vai morrer. Não é engraçado? Um dia você vai morrer, meu amor, e tudo que um dia você foi e pensou e desejou e conquistou e perdeu vai se apagar. Um dia você vai morrer, e durante um tempo, pessoas ainda chorarão sua morte, mas então, todas as pessoas que você conheceu vão morrer e você não vai ser nada. Um dia você vai morrer! Essa ideia é tão engraçada e tão absurda. Eu me pergunto, será que eu vou morrer antes de você? Ou você vai morrer antes de mim? A gente vai morrer, um dia. Você quer ser cremado ou enterrado? Será que vai ser uma morte tão calma em que você possa decidir isso? E se você morrer amanhã, num acidente de avião, e seu corpo for queimado? Você foi cremado. Ha. Ha. Ha. Ou então, você cai no mar, e vai servir de comida para sabe-se lá o que. Você vai morrer. Eu vou morrer. Tudo o que um dia eu fui vai se apagar. A vida da gente é uma vela, não é? Em algum momento, a vela acaba. O sentido natural. Algumas vezes, alguém vem e apaga a vela. Algo brusco. Você. Vai. Morrer. Eu fico pensando nisso, várias e várias vezes. Eu me imagino na frente do seu caixão. Quem disse que você vai morrer antes de mim? Deve ser só essa minha mente doente, mesmo. Para ficar pensando em morte, na minha morte, na sua morte. É só para eu me acostumar com a ideia de que, um dia, todas essas sensações, e emoções, e tristezas, e paixões e sabe-se lá o que... Um dia, elas não valerão nada.