sábado, 25 de setembro de 2010

Cabelo

Então eu achei essa foto.

Agora me deu uma saudade TÃO grande do meu cabelo castanho HAHAHA

E vou aproveitar o momento para postar duas fotos que eu gosto bastante.


Pois é. Eu já tive cabelo longo e castanho e bonito. Buá.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um lugar cheio de amor


Vem pra cá, vem. Você vai gostar. É cheio de bolhas de sabão, cheio de corações flutuantes, cheio de ternura. Vem pra cá, eu tô esperando. Aqui tem cheiro de morango, aqui é o strawberry fields e você nunca precisará se preocupar. É claro, é uma pequena fuga, mas não dura muito. Ou melhor, dura, mas o efeito passa rápido. Só sei que é confortável. Só sei que tem os móveis no lugar. E tem cheiro... tem cheiro de...

sábado, 18 de setembro de 2010

Todo garoto tem

Eu tava naquela vibe Meg Cabot e coisa e tal. Não consigo desgostar dos livros dela, mesmo sabendo que levam a mesma teoria da Nora Roberts ou da SMeyer. Meg Cabot tem algo diferente, acho que... bem, é engraçadinho, não é? Tem algo mais envolvente. Ontem eu peguei o Todo Garoto Tem para reler, sabe. Fazia muito, muito tempo que eu o li. E, da primeira vez, acho que li tão rápida e desesperadamente que deixei as coisas passarem. Quando terminei de ler, fiquei pensando: okay, que porra é essa? O que todo garoto tem? E, claro, isso sempre era seguido por aquele pensamento da piadinha irônica. Enfim. Ontem, relendo e vendo como era totalmente wtf o amor da Jane e do Cal (paixão eu entendo, mas ela especifica que é amor, então né), eu percebi que esse negócio de achar amor extremamente complexo e, se você for de uma sitcom, só se referir como "a palavra com A." e ter calafrios em pensar em ouvir... bem, isso é extremamente americano. Brasileiro sabe amar até quem não conhece. E ai de quem falar que não é amor! Amor não precisa ser complicado, dã.

... Mas do que eu estava falando mesmo? Aaah, sim, depois que eu terminei de ler é que eu percebi o que a Meg quis dizer. Achei bonitinho, até previsível, mas ainda assim... Não tem uma beleza Nick & Norah, tem muito mais comédia e menos draminha adolescente, acho eu. Parece até o final de uma fanfic.

Mas eu gosto. E gostei de descobrir o que todo garoto tem.
(sem duplos sentidos)

Um coração.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Como eu queria ser no futuro







Really. Paciência para pintar um cabelo desse tamanho eu não tenho, nem a capacidade de ficar magra como esta última, mas ainda assim...

Day 28 — Someone that changed your life

Tudo estava bem

Querido Padrinho,

É estranho porque o senhor nunca vai ler essa carta, mas ela é para você. Você mudou minha vida, Padrinho - okay, talvez não você propriamente, mas aquele presente que o senhor me deu quando eu tinha cinco anos, de Natal. Lembra? Com o embrulho vermelho? Aquele livro legal?

Padrinho, nunca te agradeci direito por isso, mas muito, muito, muito obrigada por me dar Harry Potter. Mesmo. E também pela Câmara Secreta (que minha irmã fez o favor de perder), pelo Prisioneiro de Azkaban e pelo Cálice de Fogo. Os outros três minha mãe fez o favor. Mas o chute inicial foi seu.

Pensando assim: eu só tenho amigos por causa de Harry Potter. Aí você vira e diz: "mas e seus amigos que não gostam de Harry Potter?", bem, eu só os consegui depois dos amigos que gostam. Fim de papo. Então, Padrinho, obrigada por todos os meus amigos. Obrigada por me fazer gostar de ler. Obrigada pelo Harry, pelo Ron e pela Hermione. Mesmo.

Assim, eu nem sei mais o que escrever aqui. O senhor não irá ler e talvez nem entenda direito porque eu te agradeço tanto por ter me dado Harry Potter, mas minha vida poderia ser bem diferente. E antes que venha um boboca dizendo que poderia ser melhor, foda-se. Está boa o suficiente para mim, por ora.

Além do mais, obrigada por ser minha... família, agora que eu sou uma menor abandonada pelos pais, haha. Mesmo que você sempre se atrase na hora de me buscar e me deixar. Vale a pena pelas nossas discussões políticas.

... É. O principal ainda é Harry Potter. Desculpe por isso, Padrinho. Mas saiba que esse simples ato de comprar um livro de 200 e poucas páginas para a sua afilhada que tinha acabado de sair da alfabetização mudou minha vida. Obrigada por confiar em mim, já que não é todo adulto que confia que uma criança lerá um livro daqueles.

Muito obrigada.

Mesmo.

Da sua afilhada preferida.
E não é porque eu sou a única.

sábado, 11 de setembro de 2010

pré-12 de setembro

Minha Lira dos Vinte Anos sumiu.

.........

PORRA.

domingo, 5 de setembro de 2010

All she knows (Highways and broken hearts)

Piano.

Ah, sim, tem um piano aqui. Tanto o Caliban quanto o Ariel podem tocá-lo. Eu gosto de olhar. É estranho ter todo um ambiente dentro da sua própria cabeça, sabe, mas esse é meu refúgio. Aqui é sempre noite, por sinal. Não que saiamos muito de dentro da casa, mas eu sei que é sempre noite. Não, não é uma metáfora para tristeza ou algo assim, sempre que eu vou para lá está de noite. Acho que é culpa do Caliban. Ele gosta assim.

Eu tava pensando nisso porque gosto de conversar com eles. Não é falar só. É falar dentro da sua cabeça com duas outras pessoas aleatórias. Enfim. Acontece que eu estava dizendo tudo o que eu queria ter feito, queria ter dito. De novo.

Não é para fazer mal. Não dessa vez. É só para dizer. Mas até as melhores intenções podem virar coisas ruins. Eu acho. É. Porque eu nunca realmente disse, sabe? Eu escrevi. Isso, no meu caso, é o mesmo que dizer. Mas eu queria falar. Fazer com que as palavras se tornassem sons e coisas do gênero.

Por sinal, eu não estou triste. Não mais triste do que eu costumo ser. Acho que tem umas coisas que, depois de um tempo, você começa a dar importância. Mais que outras. Se me perguntassem o que eu faria se pudesse voltar no tempo, eu só diria que estudaria mais. Aham. Mas aí eu não seria transferida de sala e não conheceria umas coisas que conheço hoje. Incluindo professores. É, Pybore. É, Marília. Mas ainda sinto saudade do Fábio Coelho.

Sei lá, acho que quando você resolve retirar algo da sua vida, pode acabar perdendo coisas importantes. Menos estupro, bebê abortado, etc. Aí você pode voltar no tempo para evitar, sem problema.

Tô ouvindo "Under pressure", do Queen com o David Bowie. Há séculos eu procurava essa música, aí vendo o clipe de I Want to Break Free, achei. São essas coisinhas da vida, normalmente eu não vejo os vídeos que me pedem. Esse eu vi. Olha só o que aconteceu.

As pessoas me dizem - algumas - para não deixar de amar. Porque é uma coisa muito bonita. Eu não vou deixar. Não no sentindo de "aaaah, amor, amor, amor, eterno!", sabe, só no sentido de... amar. As pessoas têm uma ideia muito esquisita de amor. Sei lá, antes de você sentir, você não sabe como é.

No começo, eu achava meio ridículo aquilo de... "ser feliz pelo outro ser feliz", o amor para mim era mil vezes mais egoísta que isso. Ainda acho que é. Mas de um jeito diferente. Por mais que eu vá ficar triste, ainda desejo a felicidade do outro. Entendem? Eu preferia que fosse comigo, é claro. Se não for - e não é - sofrerei. Mas o sofrimento... ah! Lembrei: a dor é inevitável, o sofrimento opcional. É, é isso.

Aí eu lembro de um monte de gente, de um monte de coisa. Eu amo todas elas. Já disse que para mim é difícil ser indiferente? Acho que é cruel demais, a indiferença. Mesmo se for para odiar, odeie. Sei lá, odiar machuca seu coração, sim, mas não é odiar no sentido de "ARRRRGH, MORRA" é apenas no sentido de "eca, Crepúsculo", sabe?

Eu tô falando muita besteira aqui, eu sei. Lembrando sempre do minha árvore, minhas regras; onde você simplesmente não pode me xingar nos comentários. É. Só lembrando.

Acabei de tomar meu remédio para gripe e todos sabem como eu fico sob o efeito de medicação, haha. Por isso todas essas aleatoriedades. Mas elasme deixam feliz. Nem vou reler para ver se tem algum erro ou alguma contradição. Que fique aqui. Eu sou errada. Eu sou... contra... dizente.... Ou algo assim.

156 fics. Não sei porque isso me embaraça. Acho que é porque a Cah e a Júlia têm vinte e poucas (ou menos) e são tão melhores que eu. A vida não é sobre quantidade e sim sobre qualidade.

Exato! É por isso que eu acho estranho ficar. As únicas pessoas com que fiquei foram amigos meus. Eu não faço questão de ficar com caras, aliás, eu prefiro evitar isso. Meus amigos sabem disso. Eu fico envergonhada e nervosa. Porque isso me soa tão... falso. Qual o problema com o amor? Veja, é por isso que eu fico com meus amigos: eu os amo. Beijos só são outra forma de carinho.

Pessoas se agarrando em festas e depois nem se olhando no rosto... é claro, se elas estiverem apaixonadas uma pela outra pode ser vergonha. Mas apenas porque... porque não se importam mais. O quão ruim é isso? Você pode achar que é feliz ficando com vários caras ou meninas, mas sei lá. Num momento isso vai te cansar, eu acho.

Até eu estranho casais de adolescentes que ficam juntos até a vida adulta, mas isso é errado de minha parte. A gente não pode sair por aí duvidando do sentimentos das outras pessoas. Sei lá se eu tô soando hipócrita, aliás, mas eu realmente acho que tô escrevendo isso de coração. Ao menos, espero. Se bem que, ninguém vai aguentar ler esse blábláblá até o final.

Acho que o amor é importante demais para ser ignorado ou deixado de lado. Isso me dá vontade de chorar. Não chorar por mim ou algo do tipo, chorar por ele, chorar pelos outros. Chorar por aqueles que estão separados geograficamente, mas se gostam; chorar por aquele que fica a fim de milhares de meninos e não ama nenhum; chorar por aquele que tem milhares de namoradas (não ao mesmo tempo), porque sempre acaba depois de dois meses, no máximo; chorar pelo que diz que está gostando desta ou daquela e quando vemos os SMS enviados, só tem mensagens para aquele; chorar por quem não consegue se apaixonar. Chorar quando escuto Perfeição e ele diz - "não ter quem ouvir, não ter a quem amar."

Apaixonar machuca e dói, mas eu não pararia. Eu sou um pouco apaixonada por quase todas as pessoas que conheço. Quase todo mundo tem algo bonito, algo bom, algo que te faça pensar que ela será muito feliz. Eu sei que eu tenho isso. Eu devo ter isso, ao menos.

O Pybore diz que o que você enxerga nos outros, tem de sobra em você. Não concordo totalmente, mas tem um fundo verdadeiro nisso, não é?

Normalmente, eu imagino todo mundo de um jeito bonito. É sério. Leio um texto aleatório, plim, é uma pessoa bonita. Leio coisas dos meus amigos, eles são bonitos. Ah, sim, eles realmente são bonitos. Conhecendo-os na vida real. Não os imagino nem mais bonitos ou algo assim. Eles todos são lindos. Não acreditam quando eu digo isso, mas eu falo de coração.

... ah, sim. Todos são bonitos. E aí eu vejo as fotos e não era do jeito que eu imaginava, mas... ainda são bonitos. As pessoas são bonitas. Sim, eu tenho consciência de pessoas feias, só para constar. Mas é tão triste rotular alguém assim. Acho que pessoas feias são pessoas bonitas más. Ahn. Ou algo assim. Só que eu sou feia, mas não sou má. Quer dizer, eu não sou má lá no fundo do coração.

O essencial é invisível aos olhos.

É, é isso. O essencial é invisível aos olhos. Não te emociona, uma coisa dessas? Me emociona. Erico Veríssimo também, mesmo que agora eu perceba a quantidade absudar de clichês que ele usa. Ainda me emociona. Eu ainda acho bonito. Não precisa ser inovador para ser bom.

Eu tava ouvindo Perfeição. Acho que, apesar de Metal Contra as Nuvens ser minha preferida, essa também entra. Mas só na versão do Como é que se te diz eu te amo, porque quando o Renato canta do jeito normal, é uma coisa tão morta que me deixa agoniada.

"Venha, meu coração está com pressa quando a esperança está dispersa, só a verdade que liberta, chega de maldade e ilusão. Venha, o amor tem sempre a porta aberta, e vem chegando a primavera, nosso futuro recomeça, venha que o que vem é perfeição."

Que coisa bonita.

Isso me faz pensar em tantas coisas, pessoas, lugares, momentos, hoje eu acordei pensando em Harry Potter, sabe? Isso me deu uma melancolia. E uma saudade e uma vontade de não crescer. Mas eu quero crescer. Para ter coisas bonitas para contar. Eu queria ter feito umas coisas. É triste se arrepender por coisas que você não fez. Sei lá. Mas tem coisas ainda. Tem vida ainda. Eu tenho pena de morrer. É isso.

Como a vida é bonita.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

pequenos sonhos de olhos abertos fragmentados

Ele segura os ombros dela, tentando fazê-los parar de tremer. Caliban só olha de longe, tragando nervosamente um cigarro. A dor dela é a dor de ambos. Ariel se abaixa e tenta secar as lágrimas da menina.
- "A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar..." - ele murmura.

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- Eu gosto de você.
- Eu sei.
Ele levanta a manga da blusa dela. "Tudo, tanto, sempre".

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Areia da praia nos pés. Água nos tornozelos. Braços abertos.
Tudo fica bem.

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- Idiota. Realismo é muito melhor que Romantismo.
- Aham, Cláudia.
- Viu? Pessoas românticas tende a seguir modinhas virtuais.
- Vai pra merda. Tu só gosta porque tem o Machado e é muito cult gostar dele.
- ... Ai, droga, queria ter pensado numa resposta.
Risadas.

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- Mesmo que eu estivesse apaixonado por ti, minha opinião seria essa.
- Desistir?
- Aham.
- Não.
- Por quê? É o mais recomendável.
- ... eu vou esperar mais um pouco.

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Os dedos dele se enroscam nos cabelos dela. Ela pensa naquele, ele pensa naquele também, mas tanto faz. Está tudo bem, está tudo bem. Repita quantas vezes forem necessárias para virar verdade.

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Tremendo, tremendo, tremendo.
Lembra do Bandeira.
Trinta e três vezes.

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Agora eu vou dar um beijo nele.
Ahá, não vai nada.
Vou, sim. Só para lembrar.
Mentirosa.
... É.

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Duas ruivas. Tatuadas. Branquelas. Aeroporto.
Argh, que felicidade borbulhante.

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"Oi, então, eu gosto de ler o que tu escreve, haha. Não tenha medo."
"Que nada. Adoro stalkers."
"(L)"

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Machu Picchu. A pedra mais alta. O vento no rosto. Braços abertos.
- "EU SOU O REI DO MUNDO!"

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Johnny morreu por causa de um coração partido.
Porra, Renato.

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Ele encosta o nariz na barriga dela, mas não tem nenhuma segunda intenção por trás.
É o cheiro.
Ele simplesmente gosta.

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- Admita, - Ariel sorri. - você sabe. Um dia alguém vai amá-la.
- Duvido - Caliban arqueia as sobrancelhas. Ariel revira os olhos.
- Sabe que está mentido.
-... É, eu sei.

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- Vou mudar meu sobrenome para Terra Cambará.
- Haha.
- É sério.
- Okay, combina.

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Raio, relâmpago e trovão.

(...)

Que caia o inimigo então.