sábado, 2 de janeiro de 2010

Eu não acredito

que ainda a deixei fazer isso. Na hora em que ela começou a falar, eu deveria ter voado no pescoço dela. Como assim, falar aquilo de você, na frente de todo mundo? Eu ainda não acredito que calei a boca e engoli a raiva, eu ainda não acredito que não voei no pescoço dela. Não me importa quem ela seja, não me importa a importância que ela tem para o outro, por mim, ela poderia ter pegado toda aquela análise e enfiado no rabo. Sério mesmo. Desculpa por não ter feito nada, desculpa por ninguém ter feito nada, desculpa pelo silêncio levemente constrangido que se seguiu depois daquelas palavras completamente idiotas, desnecessárias, desumanas, desculpa por não ter impedido aquilo. Eu nem acho que aquilo seja verdade, e mesmo que seja, o que ela tem com isso? É a sua vida, e quem cuida é você. Se ela queria te dar um toque, poderia ter sido delicada e não uma completa vadia retardada. Desculpa de novo.

Um comentário:

João "Johnny" Roberto disse...

*ignorando*
Eu te amo, amor! XDDD