quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

I never

(acho que eu escrevo porque assim, não tenho que perturbar ninguém em particular - eu escrevo, as pessoas leem, quem quiser se preocupar, que se preocupe. Quem quiser falar sobre, que fale. Procurar uma pessoa em particular não é do meu agrado... não sei a razão. E sei lá porquê estou escrevendo isso em letras miúdas antes do texto)

Eu nem sei o seu nome, mas naquele momento eu precisei de você. Precise de suas piadinhas levemente idiotas sobre as coisas ainda mais estúpidas que eu dizia, precisei de você falando que o Wolverine usava calça colada ou qualquer coisa do gênero e nos oferençendo tictacs. Acho que precisei porque você, cara sem nome, pareceu-me uma esperança, mas pensando agora... eu fico enjoada. Não por sua causa, nunca por sua causa! De alguma forma, eu ainda preciso de você pegando aquele quadrinho de Literatura. Eu fico enjoada porque de nada adiante precisar de você - você não precisa de mim, nem nunca precisará. Você já deve ter se esquecido de mim, agora. De mim, não dela e eu não posso ficar chateada com isso porque ela merece você. Ela merece qualquer um, muito mais do que eu, porque ela é ela. Talvez eu devesse usar a palavra "boa" aqui, e as pessoas boas precisam das coisas muito mais que as más - ou isso seria uma desculpa para aceitar que você seria dela de qualquer jeito? Talvez sejam os olhos dela - acho que eles são profundos demais, negros demais. São os olhos de ressaca, olhos que todos gostariam de ter. Acho que o problema não seja só você, cara estranho. Acho que o problema passa longe de você e de seus tictacs ardidos. Acho que o problema só sou eu, porque eu sou tão estranha. Porque eu acho que é difícil demais precisar de tanta gente - até mesmo de você, falando sobre o traço mais realista naquela história do Chico Bento - e ser tão pouco... precisada. Sim, tenho noção de que pessoas precisam de mim, mas você não entende o quanto eu precisei de você naquela hora! Mesmo sabendo que tu me eras inacessível... Como uma criança tentando segurar uma borboleta. Os olhos dela são como uma rede, conseguem segurar qualquer um. Não é culpa de nenhum de vocês dois - sou só eu. Eu e aquele desejo de ter tocado nas suas mãos ou mexido no seu cabelo, ou ter visto melhor seu sorriso. Você não poderia evitar gostar dela, eu sei. É natural. É impossível não gostar dela. A culpa é minha e a minha necessidade estúpida de alguém, de qualquer pessoa, qualquer luzinha de esperança. Eu não te merecia, de qualquer forma. Eu não mereço ninguém. Acho que sou como água, no mundo do amor. Sem sabor, incolor e inodora. Água demais. E por que eu quero tanto que alguém se apaixone por mim, mas eu tenho medo? Medo de não me apaixonar de volta. Eu não desejo isso para ninguém, eu não quero. Mas eu preciso que alguém se apaixone por mim, até mesmo você, cara. Para não me sentir tão insípida. Tomara que ninguém fique com raiva de mim por causa desse texto, eu sempre tenho medo de desapontar qualquer um que seja. Até mesmo você. E a minha vontade de te chamar quando você disse "prazer, viu?" e saiu? De perguntar seu nome... mas de que adiantaria eu saber seu nome, se você não iria ter interesse pelo meu? Insípida, inodora, incolor. Água pura.

(e na minha mente, o "tu não encontra felicidade nem na tua cabeça" ecoa. Mas quer saber, Cord? O único lugar do mundo inteiro que eu sou infeliz é a minha cabeça)

2 comentários:

João "Johnny" Roberto disse...

Ai, meu Deus, Morg!
*chuta o tornozelo dela*
Que diabos! Estou cansado de ficar repetindo as mesmas coisas pra você, e você não acreditar ou sequer me ouvir! Você não é má e nem menos desmerecedora de afeto, pelo contrário, eu acho você boa até demais, por isso que vive triste assim. É claro que você vai encontrar um cara legal, que a amará como merece. Por sinal, ontem, quando estava ajeitando trechos de músicas pra colocar no seu CD, eu achei um trecho de She Had The World que achei a sua cara, era assim:
"The sun was always in her eyes. She didn't even see me, but that girl had so much love. She'd wanna kiss you all the time."

Uma das coisas que mais me irrita quando você faz, é quando você se diminui, coloca-se no papel da pessoa ruim, inferior, suja... Você é nada disso. Na minha forma de enxergar, você é bem luminosa, exala uma luz bonita, de personalidade só sua e alegre...

Cara, eu odeio ficar repetindo isso a todo instante, pois eu acredito que as palavras vão perdendo o seu significado com uso, mas só quero deixar claro: EU AMO VOCÊ DEMAIS, SUA BOCÓ! ^^


(8)But what melody will lead my lover from his bed?
What melody will see him in my arms again?(8)

Stefany Monteiro disse...

E eu não vou te dizer todas as coisas que o Átila disse, porque você sabe que é o mesmo que eu penso e já sabe tudo o que vou falar e, dessa vez, não irei repetir.
Só irei dizer que fiquei triste. Principalmente pela última parte entre parenteses. E porquê? Porque me dói te ver assim. Muito. E me dói ainda mais procurar e procurar e não conseguir achar uma maneira de te ajudar. Acho que acabo sendo inútil mesmo.
Enfim, eu... só peço para que, por favor, pare de pensar em si em mim. E que pare de achar que... sei lá, que o cara vai acabar gostando de mim. Enfie logo nessa sua cabecinha de felicidade que tu é muito mais legal que qualquer um.
Ah, droga, acabei repetindo, em parte.
E vou repetir só mais uma vez uma pequena coisinha: eu te amo. E isso é algo que nem sua boba cabeça vai conseguir mudar.