sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mr. Montagh me descrevendo

Suigetsu era um daqueles homens que te irritam, mas que você não consegue largar. Um daqueles... daqueles, sabe, que quando você olha meio por cima não parecem ter nada de bom. Os cabelos pareciam terem sido lavados com alvejante e os dentes estarem precisando de uma ida ao dentista. Mas o sorriso de Suigetsu era irritantemente agradável e perturbadoramente... (sedutor) ela não tinha nem coragem de pensar. Quando ele gargalhava, ela tinha vergonha de estar perto dele, mas se tornava tão tão difícil fazer sua habitual cara de ódio... Como ele conseguira aquilo? Quando? Suigetsu era daqueles homens que chegavam de chofre, daqueles que entram tão rapidamente em sua vida — e tão profundamente — que são homens-bala, e você nem sabe de onde veio o tiro. Suigetsu era tudo-e-nada-daquilo, Suigetsu era uma verdadeira bagunça. Karin não o suportava. Mas não cabia a ela suportar ou não — ela simplesmente não tinha escolha. As mãos nos seus cabelos-fogo, os dentes em sua pele-nuvem, a língua na sua língua-cobra... Suigetsu a fazia parar de pensar e de gritar antes mesmo que ela percebesse o que ele estava fazendo, e Karin quase nem lembrava o que acontecia. Quase. Na sua mente, aqueles momentos de completa insanidade (porque é claro que ela não deixaria nada daquilo acontecer em plena consciência) eram apenas sensação e borrões. Suigetsu não se mantinha parado. Ele dava a impressão de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, impossivelmente imaterial. Como água (e não, não como uma metáfora), ele se espalhava pelo seu corpo. Suigetsu tinha milhões de braços e pernas e dentes e unhas. Suigetsu era sua perdição. Suigetsu era sua loucura. Suigetsu era a personificação de tudo o que ela odiava, mas ao menos tempo (ela simplesmente não tinha escolha, não tinha, não tinha) aquele idiota filho de uma puta era o cara que ela amava. Suigetsu era contraste, Suigetsu era tudo-e-nada. Suigetsu. Suigetsu, homem-bagunça.

Suigetsu era uma tralha daquelas que surgem em seu armário — e você nem se lembra quando nem como —, mas não consegue se livrar dela.


Não há como negar. Sou eu em cada linha. Quero dizer... ninguém se apaixonou por mim para vermos essa parte da fic, mas eu tenho certeza de que será desse jeito.

Um comentário:

Bianca Caroline Schweitzer disse...

hah, você é... estranha (interessante) o.o'

é, se diz "linda" p/ fic meiguinha e delicada (ne)

ah, essa tangerina (?) tem uma carinha tão boba :3

e esse foi o fim de um péssimo comentário, mas foi um (e isso-)