domingo, 24 de janeiro de 2010

Chocolate

Ele nunca vai entender o quanto eu o amo. O quanto ele é importante para mim. O quanto só basta a janelinha dele no msn piscar para me deixar feliz. O quanto aqueles apelidinhos só nossos são importantes. Ele nunca vai entender isso, porque seres humanos lhe dão preguiça, mesmo que ele seja um dos mais complexos.

E quer saber?

Por mim, está tudo bem.

Pelo dia de ontem

Aquele chão era sujo e as roupas deles ficariam imundas depois. Mas nenhum deles se importava, afinal. Eram doze adolescentes, cantando músicas da infância (Desde o dia em que eu te reencontrei, me lembrei daquele lindo lugar...), com aquele chão duro de pedra contra as costas. E eram tantas mãos dadas, tantos braços entrelaçados, tantas cabeças descansando em algum lugar do corpo de outro! Era tudo tão bonito de se ver. Porque ninguém ligava para nada a não ser aquele momento, que você nunca espera que aconteça, que você nunca pensa, mas de repente, ele está lá. E as mãos, e as vozes numa só canção, e os olhos perdidos num céu tão estrelado. Risadas fluiam no ar, de um jeito meio perdido, alguns nem sabiam de que estavam rindo. Simplesmente estavam. Era tão comum, era tão bonito. Era tão... vida.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Fique,

se você quiser me amar, fique.

Era o jeito como ele cantava, como se estivesse drogado. Arrastando-se. Ninguém ali entendia - acho que ninguém nem prestava atenção nele, sobre aquele palco, segurando o microfone com as duas mãos. Ele parecia tão nervoso! Eu tive vontade de pegar meu café e dar para ele, mas isso iria atrapalhar, não era? Atrapalhar o jeito estranho de como sua cabeça pendia, ou atrapalhar sua voz arrastada de drogado. Era só o nervosismo dele, provavelmente - ele não tinha cara de quem se droga. Pode parecer preconceito da minha parte, mas ele não tinha aqueles olhos... sabe? Aqueles olhos perdidos ou tristes que eu via normalmente nos caras que cantavam lá. Parecia que ele queria ser algo que não era - aquelas roupas pretas e as munhequeiras me diziam isso. Quando ele acabou de cantar, ninguém fez nada, todos continuaram conversando. Ele respirou fundo e desceu do palco, indo pegar uma água. Fiquei olhando para os outros caras da banda - o baterista estava jogando suas baquetas para cima e pegando, o guitarrista e o baixista conversavam algo baixinho entre si. O vocalista chegou ao balcão ao mesmo tempo que eu me levantei e fui até lá. "Você canta bem," falei baixinho. Ele olhou para mim, surpreso demais. Os olhos dele eram muito azuis - pareciam muito negros para mim, vistos do palco, mas de perto eram azuis demais. Azul-claros, azul-pálidos. "Obrigado," ele respondeu, abrindo a água e tomando um gole da garrafa. "Mesmo. Quer dizer, eu estava bem nervoso..." ele desviou os olhos azuis demais e eu sorri um pouco. "Dava para ver," murmurei. "Mas sua voz é muito legal, mesmo. Qual o seu nome?" "Baco," ele respondeu com um sorriso. Arqueei as sobrancelhas. "Do deus do vinho?" perguntei, só para confirmar. "É," ele riu. "E o s..." "Ei, Baco, volta para cá!" o baixista gritou e ele olhou para mim com os olhos azuis arregalados de novo. "Tenho que voltar... desculpe," e foi correndo para o palco. Suspirei e olhei para ele uma última vez, parecia mais relaxado. Sorri. Deixei o dinheiro em cima do balcão e fui embora.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

I never

(acho que eu escrevo porque assim, não tenho que perturbar ninguém em particular - eu escrevo, as pessoas leem, quem quiser se preocupar, que se preocupe. Quem quiser falar sobre, que fale. Procurar uma pessoa em particular não é do meu agrado... não sei a razão. E sei lá porquê estou escrevendo isso em letras miúdas antes do texto)

Eu nem sei o seu nome, mas naquele momento eu precisei de você. Precise de suas piadinhas levemente idiotas sobre as coisas ainda mais estúpidas que eu dizia, precisei de você falando que o Wolverine usava calça colada ou qualquer coisa do gênero e nos oferençendo tictacs. Acho que precisei porque você, cara sem nome, pareceu-me uma esperança, mas pensando agora... eu fico enjoada. Não por sua causa, nunca por sua causa! De alguma forma, eu ainda preciso de você pegando aquele quadrinho de Literatura. Eu fico enjoada porque de nada adiante precisar de você - você não precisa de mim, nem nunca precisará. Você já deve ter se esquecido de mim, agora. De mim, não dela e eu não posso ficar chateada com isso porque ela merece você. Ela merece qualquer um, muito mais do que eu, porque ela é ela. Talvez eu devesse usar a palavra "boa" aqui, e as pessoas boas precisam das coisas muito mais que as más - ou isso seria uma desculpa para aceitar que você seria dela de qualquer jeito? Talvez sejam os olhos dela - acho que eles são profundos demais, negros demais. São os olhos de ressaca, olhos que todos gostariam de ter. Acho que o problema não seja só você, cara estranho. Acho que o problema passa longe de você e de seus tictacs ardidos. Acho que o problema só sou eu, porque eu sou tão estranha. Porque eu acho que é difícil demais precisar de tanta gente - até mesmo de você, falando sobre o traço mais realista naquela história do Chico Bento - e ser tão pouco... precisada. Sim, tenho noção de que pessoas precisam de mim, mas você não entende o quanto eu precisei de você naquela hora! Mesmo sabendo que tu me eras inacessível... Como uma criança tentando segurar uma borboleta. Os olhos dela são como uma rede, conseguem segurar qualquer um. Não é culpa de nenhum de vocês dois - sou só eu. Eu e aquele desejo de ter tocado nas suas mãos ou mexido no seu cabelo, ou ter visto melhor seu sorriso. Você não poderia evitar gostar dela, eu sei. É natural. É impossível não gostar dela. A culpa é minha e a minha necessidade estúpida de alguém, de qualquer pessoa, qualquer luzinha de esperança. Eu não te merecia, de qualquer forma. Eu não mereço ninguém. Acho que sou como água, no mundo do amor. Sem sabor, incolor e inodora. Água demais. E por que eu quero tanto que alguém se apaixone por mim, mas eu tenho medo? Medo de não me apaixonar de volta. Eu não desejo isso para ninguém, eu não quero. Mas eu preciso que alguém se apaixone por mim, até mesmo você, cara. Para não me sentir tão insípida. Tomara que ninguém fique com raiva de mim por causa desse texto, eu sempre tenho medo de desapontar qualquer um que seja. Até mesmo você. E a minha vontade de te chamar quando você disse "prazer, viu?" e saiu? De perguntar seu nome... mas de que adiantaria eu saber seu nome, se você não iria ter interesse pelo meu? Insípida, inodora, incolor. Água pura.

(e na minha mente, o "tu não encontra felicidade nem na tua cabeça" ecoa. Mas quer saber, Cord? O único lugar do mundo inteiro que eu sou infeliz é a minha cabeça)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Meu amor-raio-de-sol.

Não sei quando comecei a perceber que aquilo era um sonho - talvez ao encarar teus olhos cor-de-amor, ou ver aquele sorriso que mais parecia um raio de sol nos teus lábios. Quando a ponta dos teus dedos (pareciam mais algodões!) tocaram minha pele... eu pensei que poderia morrer. Que não me importaria em morrer naquele instante segundo-interminável, com seus lábios de chocolate beijando os meus e sua pele de luz sobre a minha. Sua mão quente de lã fechou-se ao redor da minha quando você suspirou no meu ouvido o meu nome. Como poderia? Como você, logo você em toda a sua perfeição imperfeita, poderia me amar? Você, com tantos sorrisos - inúmeros deles, inúmeras facetas que tu tinhas, colorindo seu rosto como se fossem as cores de uma tela - , com tanta beleza, amar a mim? Eu que não sou nada, eu que sou como a negatividade em forma humana, como você conseguia? Como poderia ter aberto o teu coração e me deixado entrar? Como eu pude deixar você se acomodar nos meus pensamentos? Tu eras tão natural lá que parecia sempre ter pertencido a minha cabeça, nunca estava fora de lugar... Como conseguia me amar com todos os meus defeitos? Meus dedos de carvão, pele de escuridão, lábios de morte... como você, um raio de sol, poderia ter se deixado tragar pela noite? Ou como a noite permitiu que um raio de sol ainda brilhasse em meio às trevas? Por que isso aconteceu? Parecia tão errado, tão sujo... eu te sujar! Tragar-te na minha escuridão... como você pode deixar ser amado por mim? Como eu pude permitir que você me amasse? Não fazia sentido... muito menos não ser um sonho! Como aquilo ainda poderia ser real? Deveria ser proibido ser tão feliz e tão culpado ao mesmo tempo... Ao entrelaçar meus dedos de carvão nos teus de algodão, vendo tua pele de luz contra a minha de escuridão e beijando teus lábios de chocolate com meus lábios de morte, perguntei como aquilo poderia existir?
"São teus olhos" tu respondera. "Eles têm cor-de-amor."

domingo, 17 de janeiro de 2010

MEME que a mamãe mandou

Instruções: escolha uma banda ou um artista, e responda as seguintes perguntar APENAS com partes de letras de música dessa banda ou artista. Indique qual a música, NO MÁXIMO DUAS por resposta. Não pode repetir! :D

Banda escolhida: BEATLES. ♥

1. Você é homem ou mulher? She’s a woman who understands. (She's a woman) ('-')
2. Descreva-se: Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my opened mind. (Across the Universe) ♥
3. O que as pessoas acham de você? Man, you've been a naughty boy (I am the walrus) (he)
4. Como descreveria seu último relacionamento amoroso? He (we give him most of our lives) is leaving (sacrified most of our lives) home (we gave him everything money could buy) (She's leaving home)
5. Descreva sua atual relação com seu namorado ou pretendente: Ah, look at all the lonely people! (Eleanor Rigby) (rs)
6. O que pensa a respeito do amor? Love is old, love is new, love is all, love is you. (Because) (♥♥)
7. Como é sua vida? I just need someone to love (With a little help from my friends) (é verdade. '-')
8. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo? Hope you need my love, baby, just like I need you (Eight days a week)
9. Escreva uma frase sábia: In the end, the love you take is equal to the love you make. (The End) (snif, snif. mandem escrever na minha lápide [2])
10. Fale sobre a banda/artista que escolheu: I forgot to remember to forget them, I can't seem to get them off my mind. (I forgot to remember to forget) (♥♥♥)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mr. Montagh me descrevendo

Suigetsu era um daqueles homens que te irritam, mas que você não consegue largar. Um daqueles... daqueles, sabe, que quando você olha meio por cima não parecem ter nada de bom. Os cabelos pareciam terem sido lavados com alvejante e os dentes estarem precisando de uma ida ao dentista. Mas o sorriso de Suigetsu era irritantemente agradável e perturbadoramente... (sedutor) ela não tinha nem coragem de pensar. Quando ele gargalhava, ela tinha vergonha de estar perto dele, mas se tornava tão tão difícil fazer sua habitual cara de ódio... Como ele conseguira aquilo? Quando? Suigetsu era daqueles homens que chegavam de chofre, daqueles que entram tão rapidamente em sua vida — e tão profundamente — que são homens-bala, e você nem sabe de onde veio o tiro. Suigetsu era tudo-e-nada-daquilo, Suigetsu era uma verdadeira bagunça. Karin não o suportava. Mas não cabia a ela suportar ou não — ela simplesmente não tinha escolha. As mãos nos seus cabelos-fogo, os dentes em sua pele-nuvem, a língua na sua língua-cobra... Suigetsu a fazia parar de pensar e de gritar antes mesmo que ela percebesse o que ele estava fazendo, e Karin quase nem lembrava o que acontecia. Quase. Na sua mente, aqueles momentos de completa insanidade (porque é claro que ela não deixaria nada daquilo acontecer em plena consciência) eram apenas sensação e borrões. Suigetsu não se mantinha parado. Ele dava a impressão de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, impossivelmente imaterial. Como água (e não, não como uma metáfora), ele se espalhava pelo seu corpo. Suigetsu tinha milhões de braços e pernas e dentes e unhas. Suigetsu era sua perdição. Suigetsu era sua loucura. Suigetsu era a personificação de tudo o que ela odiava, mas ao menos tempo (ela simplesmente não tinha escolha, não tinha, não tinha) aquele idiota filho de uma puta era o cara que ela amava. Suigetsu era contraste, Suigetsu era tudo-e-nada. Suigetsu. Suigetsu, homem-bagunça.

Suigetsu era uma tralha daquelas que surgem em seu armário — e você nem se lembra quando nem como —, mas não consegue se livrar dela.


Não há como negar. Sou eu em cada linha. Quero dizer... ninguém se apaixonou por mim para vermos essa parte da fic, mas eu tenho certeza de que será desse jeito.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A dos olhos sonolentos

Teddy, de olhos sonolentos e cabeça meio de lado, o cabelo castanho claro caindo pelo ombro macio. Teddy, com seus olhinhos escuros de espelho-reflexo do mundo, olhos brilhantes e enfeitiçadores, como os meus nunca seriam. Teddy, com seu cabelo bonito e seu corte descolado. Teddy, com sua pele amarela-de-frio (haha), ou então morena cor de sol, aquele bronzeado bem bonito de se ver. Teddy e sua pintinha em cima dos lábios meio finos e aristocráticos, sorridentes. Teddy e seu corpo baixinho e mole de preguiça, ou então, Teddy e seu corpo de pernas bem torneadas, dedos dos pés assustadoramente esquisitos (pelo menos, para esta que vos escreve), penugem fina e quase imperceptível; seus seios de maçãs, com pintinhas charmosas - pelo menos foi o que o Nícolas disse quando aquele incidente na casa do Zé aconteceu; Teddy com seu corpinho de modelo. Teddy e suas roupinhas bonitas e legais que ficavam bem nela - menos os vestidos, os vestidos são meus, ha. Teddy com meias até os joelhos, pretas e brancas, encantando o jovem Cordeiro e suas taras estranhas. Teddy e seu jeitinho gothic lolita de ser, Teddy, lolitinha (luz em minha vida, beleza, mas labareda em minha carne...?), Teddy sorridente, felizinha e chorona. Bem, bem chorona. Teddy forte quando briga com a mãe, Teddy que vai estudar para ser médica, Teddy que gosta de muitas músicas diferentes, Teddy que usa brinco e pulseira e usava um anel do Hibari que provavelmente se perdeu no mundo. Teddy e um colar com um M bem grande e bonito, que não era Morgana e sim de Mello. Um colar, caiu atrás do vaso e deve estar lá até hoje. Teddy, de comprar outro colar com um M-bonito-de-Mello-e-não-de-Morgana, e ele misteriosamente se partir em dois na madrugada. Teddy de passar horas no telefone falando muito besteira, rindo muito, surtando, brigando e desligando uma na cara da outra, daí a outra liga, explode e desliga e é um ciclo interminável até o dia seguinte, quando alguém pede um "desculpa" baixo - ou nem isso - e vão conversar normalmente. Teddy de não conversar futilidades comigo, guarda-as para a Ylana. Teddy de prometer fics e fazê-las beeeem devaaaagar com seus dedos ávidos por jogos e lentos para a escrita. Teddy de insegurança e sempre soltar um "... né?" ao final de grande parte das frase. Teddy de revirar os olhos, ou franzir os lábios e a testa, ao ler a frase anterior. Teddy de Lady Murder que nunca matou ninguém, a não ser que consideremos amor incondicional uma arma. Teddy de dedos finos e mão magra, com unhas longas arranhando o pescoço de Cordeiro no meio da aula. Teddy de sorriso largo e abraços demorados. Teddy de assistir muitos animes e ler muitos mangás e falar que eu tenho que vê-los/assisti-los. Teddy de curiosidade e não entender que meus segredinhos são só momentâneos, que acaba sempre sendo um presente para ela. Teddy de achar, HAHAHA, que gosta mais de chocolate que eu. Teddy, sem amídalas. Teddy de rir comigo quando uma certa pessoa surta no msn, começando a falar coisas sem nexo algum e extremamente desnecessárias/estranhas. Teddy, que comigo aprendeu a ser stalker. Teddy, que gosta de bad boys que tocam guitarra, usam correntes e andam de moto. Teddy, que ama animais fofos. Teddy, minha Hachi. Teddy, rindo e revirando os olhos ao ler isso. Teddy, batendo fotos engraçadinhas e perguntando se está legal. Teddy, sofrendo de amor comigo. Teddy que gosta de caras gostosos. Teddy, nossa princesinha. Teddy, a menininha que o Cordeiro ama, que o Nícolas xaveca, que o Átila faz carinho e de quem o Zé é companheiro. Teddy, que acha chato e estranho quando eu fico séria demais. Teddy, um lixo jogando Guitar Hero na guitarra. Teddy, a que sabia que eu nunca tive um jabuti chamado Veloz. Teddy, que me viu crescer e me tornar uma pessoa ruim. Teddy, altruísta e bondosa e gentil. Teddy, irritantemente perfeccionista, irritantemente comedora-sem-engordar, irritantemente bonitinha. Teddy, beleza ofuscante since 2006. Teddy, raio de sol. Teddy, que gosta de Biologia, eca! Teddy, super preguiçosa. Teddy, que gosta de Fernando Pessoa. Teddy, grande pessoa. Teddy, de ouvir meus trocadilhos idiotas. Teddy, queria escrever esse texto para sempre, queria nunca ter que parar de falar sobre como eu te amo. Teddy, que sempre sabe quando eu minto. Teddy, nunca ache que eu não gosto de você. Teddy, Teddy, Teddy, minha Teddy.

(tudo por causa dessa foto. sei lá)

sábado, 2 de janeiro de 2010

Eu não acredito

que ainda a deixei fazer isso. Na hora em que ela começou a falar, eu deveria ter voado no pescoço dela. Como assim, falar aquilo de você, na frente de todo mundo? Eu ainda não acredito que calei a boca e engoli a raiva, eu ainda não acredito que não voei no pescoço dela. Não me importa quem ela seja, não me importa a importância que ela tem para o outro, por mim, ela poderia ter pegado toda aquela análise e enfiado no rabo. Sério mesmo. Desculpa por não ter feito nada, desculpa por ninguém ter feito nada, desculpa pelo silêncio levemente constrangido que se seguiu depois daquelas palavras completamente idiotas, desnecessárias, desumanas, desculpa por não ter impedido aquilo. Eu nem acho que aquilo seja verdade, e mesmo que seja, o que ela tem com isso? É a sua vida, e quem cuida é você. Se ela queria te dar um toque, poderia ter sido delicada e não uma completa vadia retardada. Desculpa de novo.