quarta-feira, 31 de março de 2010

MEME tosqueiras do mundo Googleano

1 - Escolha uma música qualquer do seu computador (como nosso idioma é o português, o resultado é mais legal se escolhermos uma música nesse idioma)
2 - Procure as quatro primeiras estrofes da música (ou o refrão) na Internet
3 - Vá para o tradutor do Google e traduza a letra para o alemão
4 - Pegue a letra em alemão e traduza para o crioulo haitiano
5 - Pegue a letra em haitiano e traduza para o japonês
6 - Pegue a letra em japonês e traduza para o português
7 - Poste a nova letra da música em português, e em seguida a original.

A nova música:

Eles disseram que os pais não compreendem
Mas você não entende seus pais
Você culpa a todos os pais
Isso é ridículo
São crianças como você
O que fazer quando crescer ser

A antiga:

PRECISO DIZER? Gente, até ficou parecido. E o "São crianças como você" permaneceu, gente. Deem um desconto para o Google.

Peguei daqui

quarta-feira, 24 de março de 2010

PORRA, ÁTILA

EU TE AMO, SEU FILHO DA PUTA DESGRAÇADO.

TE AMO.

♥♥♥♥

VÊ SE MORRE, TÁ?

(brimks)

Doentiamente (e quase completamente) estragados

Ninguém aqui é mais ou menos. Querem ver?

Um cara tem 20 anos e anda com adolescentes. Tem um relacionamento vai-e-vem com um desses. Ainda não passou no vestibular. Tem problemas na família. É infantil ao extremo. E intolerante a lactose.
(fora isso, é um dos caras mais legais que eu conheço. Assim, ever and ever. Te escuta e te apoia e é muito fofo. Menos quando tá de mau-humor... quase sempre)

Um outro cara se acha a superpotência do mundo. Tem um bilhão de planos para o próprio futuro, se acha o foda, o conquistador e dá em cima de todas as meninas. Infelizmente, elas sempre acabam enjoando dele. E ele diz que é o contrário.
(tirando esses fatos chatos, é muito bom conversar com ele sobre assuntos diversos, colocar a mão na consciência dele e ter várias conversas filosóficas sobre ir e partir. Ele sempr te anima, de alguma forma)

Tem mais outro cara, que trata todo mundo super mal, praticamente. Gosta de pisar nos outros, fica babando em caras aleatórios, quer fazer sucesso no exterior. Fica se achando horroroso. Reclama dos outros demais. Parece demais comigo, haha. Mas, impressionantemente, ainda humilha mais do que eu.
(se a gente descontar isso, vai lembrar que ele é um cara super sensível, que se você contar um segredo para ele, ele nunca contará para ninguém, que tudo o que ele quer é uma amizade de verdade e que ele vai te apoiar em tudo)

Mais outro cara! Nossa. Esse aí, só vendo. Faz cara de santo e guarda os comentários maldosos, mas todo mundo sabe que é outra coisa totalmente diferente na cabeça dele. Ele não consegue se prender a uma pessoa - não que ele viva de opções com outros, mas ele continua não querendo se prender a uma só. Além de não se impor, é claro.
(vamos relevar? Ele é ótimo para desabafar, sem noção. Ele vai te escutar e vai pedir para você ficar quando disser que está indo embora, mesmo que seja uma da manhã e você esteja chorando. Ele sente saudades e ele escreve tão bem que chega a ser chato. Ele sempre vai acabar te estendendo a mão e te perdoando pelos seus milhares de erros)

Uma garota. Enfim! Essa aí, coitada... complexo de inferioridade total. É gorda, não tem um rosto bonito e é chata, chata, chata! Reclama de tudo, é arrogante, humilha os outros algumas vezes. Te soca e te belisca sem motiva e tenta te dar sermão, sendo que é tão ou mais infantil que você. É tão idiota!
(ah, mas não pode ser de todo ruim, né? Ela adora ouvir problemas alheios... não quer dizer que ela vai resolver, mas ela vai tentar. Você pode falar tudo para ela, com certeza. E... tudo bem, talvez eu só lembre disso agora. Mas ela é cheia de amor para dar no coração arrependido dela, que eu sei)

Outra garota. Ah, a bonitinha! Meiguinha e fofinha. A gente busca um defeito na menina e não encontra, daí discute com ela e ela fala, fala, fala e quando você tenta falar qualquer coisa, não deixa. Isso quando são nos gritos, né. Quando é calmamente, ela consegue colocar culpa em você. E o pior é que você sabe que a culpa é sua.
(gente, mas e daí? Ela é aquela menina que você conta tudo antes de contar pro outros, que você busca a opinião, que você chora desesperadamente quando alguém diz que não vai mais falar com você. Ela é a menina que vai te abraçar.)

E tem a outra menina, a última. Essa aí tu tem que passar uns anos para achar defeito, sério mesmo. Depois de sete, você só consegue achar que é o fato de ela gostar de ser a queridinha dos professores e olhe lá. Ou quando ela está apressada e não te escuta, fica com aquela cara agoniada que dá agonia. E só.
(se eu for começar a falar das qualidades... ah, meu pai. Que tal que ela não te julga, que ela te escuta, que ela te apoia, que ela te ama, que ela ri de suas idiotices, que ela sorri para você, que ela deixa que todos confiem nela e é digna dessa confiança, que ela é... amor? haha)

Foi por ordem alfabética.
Apenas sete entenderão.

Pais & Filhos

E aí que eu estava ouvindo essa música e me arrepiando por completo pela 138932577ª vez, e o Renato cantou "Você culpa seus pais por tudo! Isso é absurdo... São crianças como você. O que você vai ser quando você crescer"

E me deu uma puta vontade de chorar, sem motivo nenhum. Essa música é muito bonita. Não me importa que o Renato Russo fique dizendo que ela tem uma atmosfera terrível e trate sobre o suicídio... para mim, tem uma suicida, óbvio. Mas é uma música sobre amar. Sobre como amar faz, às vezes, que coisas ruins não aconteçam. Se a tivessem dado colo, se a tivessem amado como se não houvesse amanhã, será que ela teria se jogado da janela do quinto andar? Não sei, não sei...

Ah! Como essa música é linda.

... Falta de coisas para postar é foda, hein. Mas e daí? Pais & Filhos merece um post em cada blog dessa porra chamada Internet, digo mesmo. Porque mexe com você, cara. Quando você canta com seus amigos e chega a parte do "São meus filhos que tomam conta de mim; eu moro com a minha mãe, mas meu pai vem me visitar; eu moro na rua, não tenho ninguém; eu moro em qualquer lugar; já morei em tanta casa que nem me lembro mais, eu moro com meus pais..." vocês levantam as mãos e apontam uns para os outros em cada trecho, seja real, seja de brincadeira. Acontece.

Ah, caramba...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Killer Queen

Eu diria que elas têm cabelos bonitos, mas elas não têm cabeças. Acho que elas têm coração, emoção, elas têm aquela realeza no sangue, elas tentam não te olhar de cima, mas não conseguem. Elas são superiores pela natureza da realeza, elas são bonitas, e todo mundo quer ser como elas. Todo mundo quer uma coroa, todos querem as joias, todos querem as pedras, quase ninguém quer o coração. E o coração é o que mais importa em rainhas que não têm cabeças. Cabeça serve para pensar, coração para sentir e elas sentem demais. Então, se eu fosse você, abandonaria esse seu arzinho altivo e aprenderia a ser fino de verdade clicando no maldito link do começo do post. Seja feliz.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mr. Brightside

Ele sorri e eu já gosto dele por isso. Porque ele sorri e gosta muito de muitas coisas. Ele não gosta de beber, de fato, e mesmo que fosse, não seria tão bonito o fazendo quanto o outro. Ele é gentil de verdade e gosta de cuidar de mim. Talvez ele seja doce demais, açucarado demais e por isso as pessoas enjoem logo dele. As pessoas tendem a gostar dos sarcásticos e sádicos, e não dos gentis e dóceis. Mas eu ainda gosto dele. Eu gosto do jeito dele, como ele segura tudo com carinho, como se tudo fosse frágil demais nas suas mãos. Como se as mãos dele já não fossem frágeis o suficiente. Ele segura os livros com cuidado demais, ele segura tudo com cuidado demais. Acho que ele segura as coisas como gostaria de ser segurado. Eu gosto de mexer em seus cabelos, mas gosto ainda mais quando ele mexe nos meus e o outro o olha com um quê de desprezo ou raiva. Eu gosto do jeito que ele sorri quando percebe o outro fazendo isso. Ele também sabe tocar piano e ele toca, porque tem a delicadeza necessária para isso. Eu e o outro ficamos sentados no sofá, enquanto ele toca as mais belas melodias. Ele é humano demais. Ele é triste demais. Mesmo sempre colocando um sorriso no rosto, querendo me acalmar, ele é triste demais. Ele é melancólico. Ele sabe da alegria e do amor, mas acontece que ele é triste. Ele gosta do amor e me diz que não adianta tentar mandá-lo embora, porque ele sempre vai voltar. Porque eu sempre irei pedir que ele volte. Ele toca piano e não gosta de beber, ele gosta de pintar. E ele é delicado e gentil como poucas pessoas são, ele se importa de verdade com você, como poucas pessoas fazem. Ele não é de falsos interesses. ele não é falso de maneira nenhuma. Ele é triste demais.

quinta-feira, 11 de março de 2010

"Ficar atrás dele é perdição, me distrai"

Tem algo bonitinho em amores simples de enredos clichês.
Tem algo bonitinho em um montão de coisas.
Tem algo muito bonito em você, aliás. Eu te amo muito.
Eu sei que você ama muitas outras pessoas acima de mim e é normal e perfeitamente plausível isso.
Mas eu ainda te amo muito. E te acho clichê.
Mas você é um clichê bonito.

Vou escrever uma música para você e colocar no CD. Não vou cantar - ninguém vai cantar. A gente só vai imaginar a melodia.
É mentira. Eu não vou escrever nada.
Peço desculpas pelo meu estresse. Peço desculpas por um montão de coisas.

Eu não sou boa em homenagens como você.

Obrigada.

Mr. Darkside

Ele é gentil e irônico. É gentil no modo manso de falar, no jeito que pega o copo de uísque, a taça de vinho, as pétalas das rosas, mas é irônico a partir do momento que pensa e abre a boca. Ele não é muito de refrear os comentários que passam pela sua cabeça, ele simplesmente os fala. Ele acha que o amor é algo meio inútil, apesar de gostar dele. É, apesar de maldizer o amor, ele gosta. Ele só não gosta dos apaixonados. É mais ou menos como religião: as pessoas gostam de Deus, mas não dos fãs. Ele acha interessante usar roupas de boa qualidade, de estar sempre bem vestido, mas ele prefere os cabelos em desalinho. Ele é bonito e meio mortal - como uma cobra, e como uma cobra, tem veneno na sua boca. Ele gosta de posar de mau e desdenhar, arquear as sobrancelhas, falar que isso ou aquilo não dará certo. Ele gosta de parecer chique, com as pernas cruzadas, sentado no canto do sofá, bebendo uísque sem fazer careta. Ele sabe tocar piano, também, mas não o faz porque não tem a emoção o suficiente para isso. Ele não tem a emoção o suficiente para muita coisa, mas é blasé demais e acaba não se importando com isso. Ele gosta de fumar. Ele odeia pessoas que mandam ele parar de fumar, aliás, ele cita um poeta que diz para desconfiar de pessoas que não fumam. Ele gosta de ler, mas não segura os livros com carinho. Normalmente, ele não segura nada com carinho. Ele gosta de mexer no meu cabelo, e isso eu sei que ele faz com carinho, mas é melhor não comentar nada sobre ele ser uma boa pessoa bem lá no fundo, porque ele pode se estressar. Estressar com classe, claro. Mesmo sempre falando que tudo vai dar errado, ou que o amor é bobagem ou que a vida é um tédio, a gente acaba gostando dele. E ele, apesar de não admitir, acaba gostando da gente também. Ele acha que eu não vejo quando ele dá um sorrisinho encoberto pela taça de vinho...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Sobre a arte de dormir nu e só

As alças da camisola deslizam de leve pelos seus ombros e ela deixa que a roupa deslize sozinha até o chão. O frio bate no seu corpo e era o que ela queria desde o início. Deita-se, sentindo o colchão macio e cobre-se com lençois mais macios ainda. Não existe teor sexual em dormir nu - é simplesmente dormir de um jeito mais liberto, uma coisa exposta a ninguém. É quase como um desafio - um ser humano nu é um ser humano exposto. Dormir nu é desafiar essa lei, sem desafiar de verdade, afinal, ninguém irá lhe procurar. Dormir nu a dois é mais como um convite, ou ainda um relaxamento. Dormir nu só é uma arte, deitar-se com as costas à vista, sentir o vento passando pelo tórax, suave. Dormir assim, de lado, com os cabelos fazendo cócegas no pescoço e o corpo quente sendo tomado pela maciez dos panos. O ressonar é baixo e dorme-se melhor do que jamais se dormiria, uma sensação estranha de familiaridade e de segredos guardados no colchão. Segredos que alguns já viram, outros verão e outros nunca terão a oportunidade de sentir. Dormir nu é meio que uma obrigação consigo mesmo, de estar só e não se importar, de guardar coisas só para você. Dormir nu é meio como ler um livro, algo cheio de mistérios e com uma beleza que poucos conseguem compreender. É uma arte.

domingo, 7 de março de 2010

Manuel Bandeira

Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.


Imagino Irene entrando no céu:
— Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
— Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.

(o nome da minha avó é Irene. Ela não é preta, não a considero atualmente uma pessoa "boa" e ela raramente está de bom humor. Mas eu sempre acabo imaginando-a nesse poema - e torcendo por isso)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Eu tenho medo do escuro

E de morrer sozinha.

(eu tenho medo porque as crianças são más, mas o mundo real parece muito pior)

Rabiscos na palma da sua mão

Eu vejo o meu futuro aí, sabe? Eu consigo ler cada linha da minha vida aí, nessas suas mãos frias e ásperas. Eu vejo o que vai acontecer comigo e com você, mas eu não falo nada. Não pretendo falar coisa alguma, na verdade, vou manter meu voto de silêncio perpétuo. Nunca vou comentar com você qualquer tristeza ou qualquer alegria ou qualquer abraço, ou ainda um beijo perdido. Um beijo roubado. Eu não vou falar de como eu te vejo segurando mãozinhas de bebês (nossos bebês), ou como eu te vejo bagunçando os meus cabelos. Eu não vou te contar como é claro para mim seus dedos tocando minha pele como se tocassem piano. É tão óbvio para mim, tudo, tudo... e é tão triste que eu veja o meu futuro em suas mãos e não consiga enxergar você nas minhas! Que coisa mais infeliz, não? Talvez não importe. Talvez só importe ver seus dedos se entrelaçando aos meus em um momento distante... eu vejo meu futuro aí, sabe?