sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Amor, meu grande amor

Venha para mim e afague meus cabelos enquanto eu durmo; deslize seus dedos de pianista-violinista pelas minhas costas brancas e beije minha bochecha. Acaricie meus lábios com suas mãos de poeta, sussurre poesias decoradas às pressas dos livros de Literatura no meu ouvido. Cante algo dos Beatles para mim - sua voz nem é tão bonita, mas eu ainda quero ouvi-la. Elogie meu cabelo que agora é curto, passe o nariz pelo meu pescoço e fique meio frustrado por eu não ser tão sensível como todo mundo é nessa região. Deixa que eu sinta seu perfume bem demoradamente, e é bom que seja um perfume natural, porque eu sou alérgica aos outros. Deixa eu te abraçar e tenha paciência comigo, quando eu for muito melosa ou muito má. Morda meu ombro bem devagar e me deixe te morder com força e me arrepender logo em seguida. Deixa que eu hesite em te beijar por causa do aparelho e do medo de te machucar. Deslize seus dedos pela lateral do meu corpo, só as pontas deles e fique satisfeito assim, porque desse jeito eu me arrepio. Diga algo bem idiota para me fazer rir e diga que prefere minha risada de porquinho. Prometa que, mesmo que um dia acabe, você não vai se esquecer de mim. Deixa eu abrir os botões da tua camisa, um a um, com um sorriso engraçado no rosto; que eu te deixo mexer no meu pulso e tento não fazer careta. Vamos para o shopping, gastar horas na livraria, gastar horas no cinema e vamos prestar atenção no filme, porque nós não somos um casal tão bobinho assim. Você vai saber a hora certa de me beijar - não se preocupe, você saberá, porque eu é que vou segurar seu queixo. Ria bem baixinho quando eu ficar corada por qualquer coisa e coma tangerinas comigo. Agarre minha mão subitamente e fique olhando para meus dedos e ria, dizendo como minha mão é gordinha. Nem ligue para eu ser toda gordinha. Tenha um chilique enciumado, pedindo por favor, não use essas meias na frente do teu melhor amigo. Então, deixa eu te dizer, vou usar minhas meias só para você, deixando só que você as tire. E então eu vou ter que te implorar para tocar uma música no piano para mim, e você vai dizer que nunca tocou essa para mais ninguém. Ria no meu ouvido e eu rirei também, e nós sussurraremos ao mesmo tempo (tão clichê, tão mentiroso, tão bobo, mas tão real será!) I love you until I die.


5 comentários:

João "Johnny" Roberto disse...

Está apaixonada por mim, é? *sorriso malicioso*^^

E... eu sei que a minha voz não é bonita, sua chata! Sem contar de que está proibida de usar essas meias na frente do Lucas, só pode usá-las para mim, oka? '3'

João "Johnny" Roberto disse...

Tá, eu sinto que preciso fazer um comentário mais satisfatório, por isso, lá vai...

Ficou bem lindinho! Sério. Você... como posso dizer isso? Digamos que você "romantiza" as palavras, elas saem como um sussurro de uma amante ao ouvido do outro... pelo menos, é o que eu acho. As palavras saem naturalmente como uma jura de amor.

Poisé, eu também gosto muito de você. =P

Bianca Caroline Schweitzer disse...

olha, mais alguém além da minha pessoa com aparelho, meias até o joelho e risada de animal! :D (lol)

ficou bem lindão! É uma jura só para dois pelos traços únicos, engraçada também, assim parece tão sincero... é de derreter e fritar ovos na calçada *-*

cuidado para não bater os dentes quando ter voltado do dentista e for beber algo, principalmente no dia 19

Hide and Seek disse...

Ficou tão... fofo ♥ Sei lá o que dizer disso... O jeito como você escreveu foi realmente muito legal.

Sua idealizadora eterna. Sua romântica. Te amo.

*com muito sono*

Stefany Monteiro disse...

E aqui está tudo o que você está querendo ultimamente. O modo imperativo/romântico que você fez o texto, só mostrou ainda mais o lado conativo dele.
E, quer saber?
Eu te entendo perfeitamente.

PS: Aliás, pareceu-me tanto, mas tanto praquela pessoa lá =X